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Após goleada, Allan Aal revela: “Estamos envergonhados”

Por: Neila Gonçalves
5 meses atrás em 29 de julho de 2025
Foto: Divulgação/TV Botafogo

O Botafogo-SP foi goleado por 5 a 0 pelo Avaí nesta segunda-feira, 28 de julho, em jogo válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe fez uma de suas piores partidas no ano e se afundou ainda mais na lanterna da competição.




Após o confronto, o técnico Allan Aal comentou sobre o desempenho da equipe:



“Não estivemos nem perto daquilo que a gente aceita. Falo do equilíbrio total. O primeiro gol, mais uma vez, foi cedo, e aí a partir do segundo gol a gente se perde, começa a querer resolver o jogo sozinho.


Assumo minha responsabilidade como treinador, mas, acima de tudo, a gente vai ter que ter uma atitude séria. É uma competição muito competitiva, que exige concentração máxima. Não dá pra pensar em jogar só quando está com a bola no pé. Isso a gente vai cobrar, corrigir, trabalhar intensamente, pra que a gente possa, nesse segundo turno, fazer o mínimo que o torcedor espera da gente, o mínimo que nós mesmos esperamos.


A gente precisa render, ter equilíbrio defensivo. Estamos muito frágeis defensivamente. Ofensivamente, praticamente não ganhamos nenhum duelo. Há necessidade de competitividade, necessidade de entender o jogo sem a bola. Hoje fomos muito fáceis, muito longe do que esperamos.


É a primeira vez na minha vida que perco por cinco na Série B. Estamos envergonhados, tristes, e precisamos de uma reação rápida. Temos um jogo dentro de casa contra o América, que também está naquela parte da tabela onde nós estamos.


Mas, acima de tudo, precisamos mudar o comportamento — não só no jogo, mas no dia a dia também. Temos um ambiente bom, saudável, onde todo mundo se respeita, mas, em alguns momentos, a gente precisa se cobrar mais, entregar mais. Precisamos entender que os erros custam caro.


Estamos indignados, assim como o torcedor. Estamos muito mais envergonhados do que o torcedor. Temos que seguir em frente, trabalhando, e, acima de tudo, resgatar a postura que tivemos nos primeiros jogos — aquela competitividade e também a qualidade individual que sabemos que temos.


Não podemos oscilar dessa forma. Senão, vamos continuar sofrendo e, pior, fazendo com que o adversário pareça o melhor time do mundo contra nós. E essa não é a realidade. Essa competição não permite erros básicos e crassos como os que cometemos hoje. O preço é muito alto.”



Confira a coletiva na íntegra: