O Santos enfrentou uma condenação de seis jogos com portões fechados e uma multa de R$ 100 mil pela 3ª comissão disciplinar do STJD devido aos tumultos ocorridos durante a partida contra o Fortaleza, que resultou no rebaixamento do clube no Campeonato Brasileiro. A denúncia, baseada no artigo 213 do CBJD, mencionou desordens na Vila Belmiro, invasão de campo e lançamento de objetos.
O procurador solicitou a pena máxima, considerando reincidências em casos anteriores. O advogado de defesa do Santos argumentou pela absolvição, destacando os esforços do clube na prevenção dos distúrbios e mencionando o possível desequilíbrio esportivo decorrente de uma punição severa na Série B.
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O relator propôs uma pena de seis jogos, sendo quatro sem torcida e dois fora da Vila Belmiro, além de uma multa. A defesa do Santos pediu punições alternativas, como a interdição de setores específicos do estádio, mas o STJD manteve a decisão, alegando a necessidade de responsabilidade objetiva dos clubes pelos atos de seus torcedores.
A decisão do STJD gerou divergências entre os auditores, alguns defendendo punições mais brandas, enquanto outros enfatizaram a responsabilidade do clube na promoção de eventos esportivos seguros. O Santos anunciou a intenção de recorrer da decisão ao pleno do STJD.