O STJD divulgou na última sexta-feira (5) o relatório final do inquérito sobre as acusações feitas por John Textor sobre suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro, propondo uma multa de R$ 2 milhões e suspensão por seis anos.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, comentou que o relatório corrobora as críticas que tem feito a John Textor nos últimos meses.
– O relatório confirma o que temos dito sobre o sr. John Textor. Trata-se de um irresponsável que precisa ser punido exemplarmente pelos crimes cometidos contra pessoas, clubes e entidades. – Estas falsas denúncias, sustentadas por provas fabricadas, apenas prejudicam a credibilidade do futebol brasileiro. O STJD analisou as supostas provas apresentadas por Textor e as considerou “imprestáveis”. Concluiu ainda que as ações do dirigente constituem infrações desportivas contra a honra de sete clubes, nove jogadores e nove árbitros.
Além disso, o documento aponta “infrações contra a ética desportiva e motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito”. Entre as entidades mencionadas está o Palmeiras. As alegações de Textor, sem apresentar evidências concretas, sugeriam “indícios de manipulação” em quatro partidas do Palmeiras no Brasileirão 2023:
- Palmeiras 1 x 0 Vasco da Gama, em 27/08/2023
- Palmeiras 5 x 0 São Paulo, em 25/10/2023
- Palmeiras 1 x 0 Bahia, em 28/10/2023
- Botafogo 3 x 4 Palmeiras, em 02/11/2023
Conforme o relatório, o Palmeiras, representado por sua presidente durante o inquérito, afirmou que as acusações de Textor são infundadas e irresponsáveis, capazes de incitar violência entre torcedores, baseando-se em um relatório de uma empresa não certificada para análise de futebol profissional.
Além do inquérito desportivo, o Palmeiras também abriu um inquérito policial e uma ação judicial contra o dirigente.