Após vitória, Enderson avalia campanha do Tigre e projeta 2026

O Novorizontino garantiu a vitória por 3 a 0 diante do CRB no último sábado, 22 de novembro. Após a vitória, o técnico Enderson Moreira falou sobre o confronto e projetou o próximo ano.

O técnico Enderson Moreira iniciou a coletiva abordando a derrota e a sequência da temporada:

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“Hoje, a vitória do adversário já não mudava nossa classificação, então não tinha mais o impacto direto na vaga. Difícil dizer se o fato de a partida não ter tanta importância para o adversário facilitou uma vitória mais folgada; do outro lado também havia uma desmobilização. Esta semana foi difícil para a gente: foi complicado reapresentar e trabalhar, porque estivemos tão perto — não tão perto como em outros anos, mas uma equipe que lutou pelo acesso durante toda a competição.

O treinador fez um balanço do trabalho e pediu que se reconheça o crescimento do clube:

“Embora muita gente não enxergue, está sendo feito um trabalho fantástico aqui. Disputar a Série B várias vezes seguidas não é fácil; nesses últimos anos passamos por um quase rebaixamento e, depois, por três temporadas forçando a parte de cima da tabela. O Novo Horizonte, nesses três anos, está entre as 30 melhores equipes do país — e isso não é pouca coisa. Estamos num processo de amadurecimento, uma equipe jovem que tem pulado etapas.”

Ao responder sobre o desempenho individual de atletas, o treinador destacou o papel de Rômulo (Rombo) na partida:

“O Rômulo foi o grande destaque hoje, participou dos três gols e voltou a ter um perfil muito perigoso, como na passagem anterior pelo Grêmio. Sobre a temporada, temos que analisar os pontos que não funcionaram. O que nos faltou foi um pouco de sorte e também eficiência em momentos claros — tivemos duas ou três chances muito claras que não transformamos em gol.”

Sobre o tempo que teve no clube e a continuidade do trabalho, Enderson explicou as limitações e o desejo de seguir:

“Peguei o time há três meses, no terço final; quisemos mais sequência. Consegui implementar e executar muita coisa, mas há aspectos que só se ajustam com tempo. Tenho o desejo de fazer 2026 ainda melhor e participar da montagem do elenco. É normal no final da temporada haver saídas e chegadas; já começamos o planejamento.”

Questionado se a partida poderia influenciar sua permanência, Enderson foi direto:

“Não acredito que um jogo apenas vá determinar isso. Quem acompanha o trabalho vê que, nesses três meses, equipamento entregue, desempenho, há consistência. Das três derrotas que tivemos, algumas foram por infortúnios; houve partidas em que dominamos e um erro individual ou infelicidade nos tirou pontos. Precisamos de uma avaliação por sequência, não por um resultado isolado.”

Na conclusão, Enderson fez uma leitura ampla do projeto do clube:

“Estamos num processo longo: em três anos competimos muitas partidas, com mais de 50% de aproveitamento. Tivemos três treinadores nesse período e as mudanças fazem parte do futebol. O Novo Horizonte hoje é diferente do de 2022: estrutura, pessoas e projeto. A Série A vai chegar; tenho convicção disso. O trabalho aqui é sério e honesto — e quem vive o dia a dia sabe disso. Continuaremos ajustando, aprendendo e buscando a evolução para que o clube alcance os objetivos.”

Confira a coletiva: