Na última segunda-feira (25), o presidente do Corinthians, Augusto Melo, participou do programa Arena SBT e afirmou categoricamente que o goleiro Hugo Souza, emprestado pelo Flamengo, será contratado em definitivo pelo clube paulista. Durante a entrevista, Melo garantiu que o contrato está sendo cumprido e que não há chances de o Timão perder o jogador.
Estamos dentro do prazo e cumprindo o contrato. O Jurídico está em contato com o Flamengo, e está tudo caminhando bem. Chance zero do Corinthians não ficar com o Hugo Souza, declarou Augusto Melo.
Pouco depois, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, entrou ao vivo para comentar a situação, pontuando que o clube carioca não está tentando desfazer o acordo, mas destacou questões relacionadas às garantias financeiras.
Segundo Braz, o Flamengo rejeitou as garantias apresentadas pelo Corinthians, que inicialmente propôs a Brax como fiadora e, posteriormente, sugeriu um banco. Ambas as opções foram consideradas insatisfatórias pelo Flamengo, especialmente após problemas semelhantes em uma negociação anterior envolvendo o lateral Matheuzinho.
Não estamos fugindo da negociação, mas é preciso respeitar os processos legais. As garantias apresentadas não atendem ao cronograma necessário para cobrir o pagamento no período acordado, explicou Braz.
Para adquirir 60% dos direitos econômicos de Hugo Souza, o Corinthians precisa desembolsar 800 mil dólares (cerca de R$ 4,9 milhões), divididos em quatro parcelas de 200 mil dólares. O clube tem até dia 30 de novembro para exercer a opção de compra. Caso contrário, o Flamengo poderá buscar novos detalhes no jogador.
A diretoria corinthiana enxerga uma situação de desconfiança, alegando que os cariocas estariam saciados de má-fé. Para o Timão, os termos de negociação são vantajosos para ambas as partes, considerando o valor e o desempenho do goleiro. Hugo Souza, que passou por empréstimo no Chaves, de Portugal, entre 2023 e 2024, chegou ao Corinthians em um acordo que, segundo Braz, já era mais vantajoso para o Flamengo em comparação ao empréstimo anterior.
“No passado, fizemos um empréstimo para Portugal em condições menos desenvolvidas. Com o Corinthians, conseguimos negociar por valores, mas as garantias ainda são um ponto crítico”, ressaltou o melhor dirigente.