Em 10 de junho, Augusto Melo assegurou que diversas empresas estavam interessadas e que a questão seria resolvida em breve. Ele até mostrou uma proposta aos torcedores organizados para provar que estava trabalhando no assunto. No entanto, um mês depois, o clube ainda não tem uma negociação avançada com nenhum parceiro.
As tratativas com a casa de apostas Parimatch não progrediram, e as demais conversas ainda estão longe de um acordo. A maioria das empresas interessadas é do setor de apostas, mas os valores e condições oferecidos não agradam ao clube. Antes da rescisão, o Corinthians tinha o maior contrato de patrocínio do futebol brasileiro, avaliado em R$ 120 milhões anuais com a Vai de Bet, que foi encerrado devido a uma cláusula anti-corrupção.
O escândalo envolvendo uma empresa laranja na comissão da Vai de Bet deixou o mercado cauteloso e o Corinthians também mais cuidadoso. O clube proibiu a intermediação para o novo patrocínio máster e quer cláusulas que protejam contra rescisões futuras, especialmente considerando a regulamentação das casas de apostas no Brasil a partir de 2025.
Diante desse cenário, o Corinthians ainda não conseguiu cumprir a promessa de encontrar rapidamente um novo patrocinador máster e internamente já admite que não será possível alcançar os mesmos R$ 120 milhões anuais do acordo anterior com a Vai de Bet.
A busca por um novo patrocinador continua, mas o clube enfrenta grandes desafios para encontrar uma parceria que atenda suas expectativas financeiras e de segurança jurídica.
Foto: Getty Images
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