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Auxiliar do Santos lamenta empate e exalta Neymar

Foto: Reprodução/Santos

Publicados 1 mês atrás em 6 de fevereiro de 2025
Por: Beatriz Quintino

O auxiliar-técnico Pedro Malta exaltou a reestreia de Neymar no empate entre Santos e Botafogo-SP, em 1 a 1, nesta quarta-feira (5), na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista.

Responsável por comandar o Alvinegro devido à suspensão do técnico Pedro Caixinha, Malta destacou a condição física do atacante e explicou a decisão de utilizá-lo no segundo tempo.

“O Neymar apresentou-se em boas condições físicas desde o início. Começou a trabalhar conosco e surpreendeu nesse aspecto. Só que uma coisa é ter condição física, outra coisa é ter condição de jogo. Ou seja, faltava-lhe ainda algum ritmo de jogo. Nesse sentido, optamos por não colocá-lo de início, protegendo também um pouco o jogador e pensando que, no decorrer do jogo, nas circunstâncias da partida, ele poderia entrar na segunda parte ou um pouco mais à frente. Como vocês viram, ele esteve em excelente plano. Ou seja, é inevitável falar na qualidade do Neymar e naquilo que ele representou em campo. Surpreendeu-me pelos níveis físicos que conseguiu apresentar durante toda a segunda parte. Sem dúvida que a estreia dele foi mais que boa na minha opinião. Pena a questão do resultado, mas não lhe pudemos dar a vitória. A única razão pela qual ele não iniciou foi essa necessidade de ganhar ritmo.

Como viu, poderíamos estar pensando em colocá-lo por 30 minutos, mas os mais de 45 minutos que ele jogou foram em um nível altíssimo. Ficamos bastante contentes com o resultado, tanto em termos de desempenho físico quanto da qualidade que ele conseguiu impor ao jogo”, explicou.

Quanto ao jogo, o auxiliar-técnico também analisou o desempenho da equipe. Após abrir o placar no primeiro tempo, com Tiquinho Soares, de pênalti, o Santos levou o empate na segunda etapa, voltando a sofrer gol de jogadas aéreas.

“Depende da quantidade de escanteios ou faltas laterais que concedemos. Não tiveram tantas oportunidades assim, mas, infelizmente, sofremos o gol. É verdade, e temos que continuar a trabalhar nisso. O foco tem que ser esse”, falou Malta.

Sobre o rendimento do Peixe, ele destacou o nível de atuação da equipe e a dificuldade de enfrentar um adversário fechado.

“Nossos jogadores sabiam perfeitamente a importância desse jogo. Quando se vem de uma partida como contra o São Paulo e com a exibição que conseguimos fazer – que é o nível e a ideia que queremos implementar no Santos, aquilo que o Santos era no passado e que queremos recuperar –, fica claro que não era um jogo qualquer. Quando jogamos contra uma equipe que está na situação do Botafogo, a tendência natural é haver algum relaxamento. Todos estávamos focados para que isso não acontecesse, e acredito que a equipe entrou bem nesse sentido. O que ocorreu foi que encontramos um adversário mais fechado, e, quando um time se apresenta assim, é sempre mais difícil encontrar espaços. Sabíamos onde eles estavam, tentamos explorar isso e, na segunda parte, melhoramos bastante com algumas retificações. Só que as chances que criamos não se converteram em gol. A bola, entre aspas, não queria entrar. E quando a bola não entra, não há muito o que fazer. Quanto mais tempo você tem a posse e busca criar espaços, mais exposto fica a perder a bola e sofrer transições ou gols de bola parada. Foi isso que aconteceu. Tivemos o controle do jogo, mas o adversário utilizou suas armas – as transições e a bola parada – e conseguiu marcar.”

Para o auxiliar, também é justo elogiar a estratégia e o mérito do Botafogo-SP em segurar o empate.

“Olha, acho que temos que dar mérito ao adversário. Tentamos de tudo. Colocamos dois centroavantes, demos amplitude ao jogo para trabalhar a bola por fora e buscar cruzamentos, e tivemos a chegada do Jean Lucas e do Thaciano, criando volume dentro da área. Criamos muitas chances, mas a bola não entrou. Nesse aspecto, é preciso reconhecer o mérito do adversário”, comentou Malta.

O auxiliar-técnico falou sobre a estreia do zagueiro Gil na temporada e sua importância para o elenco.

“O Gil tem feito um excelente trabalho. Como já foi mencionado, sua importância vai além do que ele entrega em campo. Ele ajuda na integração dos jovens e na conexão entre a equipe e a comissão técnica. Está treinando em alto nível e se esforçando bastante. Sua oportunidade hoje foi mais do que natural. Ele é mais um jogador do elenco e está disponível para qualquer situação”, falou.

Voltando ao assunto Neymar, o auxiliar-técnico deixou em aberto a possibilidade do camisa 10 começar jogando na próxima rodada, contra o Novorizontino.

“Vamos ver até o dia do jogo. Muita coisa pode acontecer. O nível que o Neymar apresentou hoje foi muito bom, e, como já disse, se ele estiver bem, tem que jogar. Mas vamos avaliar ao longo da semana, ver como ele se sente após a recuperação deste jogo. Treinar é diferente de jogar, inclusive no aspecto físico. A recuperação após uma partida tem uma exigência diferente. Por mais que se treine, nunca se consegue replicar a intensidade de um jogo. Vamos observar como ele evolui e, até lá, muita coisa pode mudar”, finalizou.

Pela oitava rodada do Paulista, o Santos enfrenta o Tigre em Novo Horizonte, no domingo (9), às 16h.

Confira a coletiva completa:

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