Em dia da famosa cerimônia de premiação da revista France Football, o troféu da Bola de Ouro é entregue ao melhor jogador de futebol do mundo na última temporada. Com jogadores não europeus participando da disputa apenas a partir de 1995, quatro brasileiros já receberam o prêmio. Entre eles, Ricardo Izecson dos Santos Leite, o Kaká, foi o único que surgiu em um clube paulista, no caso no São Paulo.
O último Melhor do Mundo do Brasil

Depois de Kaká, Messi ou Cristiano venceram as próximas 10 Bolas de Ouro – Foto: Michael Steele/Getty Images
Kaká estreou no time profissional do São Paulo em 2001, aos 19 anos, depois de atuar por diversas categorias das divisões de base da equipe. Se destacou rapidamente, ganhando vaga no elenco campeão da Copa do Mundo de 2002 ainda muito jovem. No ano seguinte, em 2003, o poderoso Milan da Itália o comprou por 8,5 milhões de euros.
Lá, se tornou um dos grandes jogadores do planeta e foi eleito o melhor jogador do mundo em 2007. Naquele ano, foi o principal destaque da equipe na campanha do titulo da Liga dos Campeões, com 10 gols, além de ser o craque do Mundial de Clubes. O Milan bateu o Boca Juniors na final do torneio, por 4 a 2.
Os novos craques brasileiros

Estevão e Endrick prometem dominar o futebol europeu no futuro – Foto: Cesar Grecco
Desde o trunfo de Kaká, com a dominância de Messi e Cristiano Ronaldo, o único brasileiro que chegou perto da conquista foi Neymar. O ex-Santos ficou em 3º lugar da votação pelo prêmio duas vezes, ambas atrás dos dois astros, no seu tempo de Barcelona. Surgiu no Peixe como grande jogador brasileiro de sua geração, e cumpriu a promessa. Apesar de não coroar sua trajetória com a Bola de Ouro, Neymar foi um dos principais nomes do esporte por muitos anos. Vinícius Júnior, cria do Flamengo, era o grande favorito para levar a premiação em 2024, mas acabou em 2º lugar, atrás do espanhol Rodri.
Para o futuro, o Palmeiras teve dois grandes destaques que prometem brigar pela conquista individual na próxima década. Endrick, de 18 anos, já no Real Madrid e Estevão, de 17, vendido ao Chelsea, tem potencial absurdo e geram esperança no torcedor para quebrar a espera de tanto tempo sem um brasileiro levar o troféu.