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Caixinha analisa derrota do Santos na estreia do Brasileirão

Foto: Reprodução

Publicados 1 semana atrás em 31 de março de 2025
Por: Beatriz Quintino

O técnico Pedro Caixinha avaliou a atuação do Santos na estreia do Campeonato Brasileiro. O Peixe foi derrotado de virada pelo Vasco, por 2 a 1, em São Januário, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (30).

Para Caixinha, a equipe não teve um bom início de jogo e demorou a se encontrar em campo.

A equipe não entrou bem no jogo. Nos primeiros cinco minutos, naquilo que é a nossa bola de saída, que tem que chegar no meio-campo ofensivo, nós começamos a tocar para trás e dar uma ideia ao adversário de que nos podiam pressionar, convidando-os a pressionar. Com isso, o adversário começou a ganhar alguns duelos nesse sentido e emocionalmente entraram muito melhor no jogo. Depois, na continuidade do primeiro tempo, a equipe se encontrou, soube encontrar os espaços, soube eliminar a pressão porque o adversário não pressionou muito na frente, baixou mais. Tivemos uma coisa muito importante que queríamos, que era ter o controle emocional do jogo. Se bem se lembra, no final da primeira parte, a equipe adversária falhava muitos passes, estava incomodada, o público estava incomodado. Fomos para o intervalo com essa vantagem emocional e no resultado, mas sabíamos que não podíamos confiar”, analisou o treinador.

Caixinha também explicou as mudanças feitas na etapa final e destacou que alguns jogadores sentiram desgaste ao longo da partida.

É verdade que um ou outro jogador sentiu alguma dificuldade. Eu não diria físicas no sentido de que faltava energia, mas o Tiquinho já tinha alguma queixa no intervalo. Sabíamos que era uma das substituições. O Barreal, que fez uma grande partida, também já estava desgastado em termos de ritmo. O próprio Rollheiser, apesar de altos e baixos no jogo, manteve uma dinâmica e pensávamos que poderia ser substituído. Os jogadores do meio-campo, que acabamos substituindo, foi no sentido de tentar arriscar e ter mais presença na área. Tentamos abrir o campo, mas não conseguimos tanto que a bola chegasse mais na área quando tínhamos mais gente”, falou.

Ainda de acordo com o treinador, o Vasco soube aproveitar melhor as oportunidades, especialmente com Vegetti, que participou diretamente dos dois gols da equipe carioca.

O adversário aproveitou muito bem uma situação com o Vegetti. Na primeira bola, ele faz a assistência para o primeiro gol. É um jogador que, mesmo marcado, é difícil de segurar. Depois, houve uma desatenção no regresso da segunda bola e, no lance de bola parada, tínhamos um responsável para a marcação, mas um jogador da qualidade do Vegetti não pode estar sozinho na área da forma como finalizou. Essa foi a história do jogo. Não era o resultado que queríamos. Em determinados momentos do jogo, fomos essa equipe que queremos ser e demos essa imagem, mas não conseguimos manter isso ao longo de toda a partida. O momento do jogo que destaco são os primeiros 10 minutos do segundo tempo, quando a equipe deveria ter entrado com mais maturidade, agressividade e controle para retirar ainda mais a iniciativa e o controle emocional do adversário”, pontuou. 

O treinador negou que tenha havido uma queda de rendimento físico e afirmou que a dificuldade maior foi jogar sem a posse de bola.

Não teve queda de rendimento. Mas se analisarmos a questão física apenas por isso, eu diria que é uma visão redutora. Quando a equipe não tem a bola, sofre mais e precisa correr mais. Isso foi o que aconteceu em particular nesse momento do jogo, quando demos oportunidade ao adversário de responder. O Barreal sofreu, sabíamos que ele ainda não tinha totalidade no ritmo. O Tiquinho já tinha essa condição no intervalo, que foi passada por ele e pelo médico. O Rollheiser também era um jogador que tínhamos a expectativa de que talvez não aguentasse os 90 minutos”, explicou.

O Santos não contou com Neymar, que se recupera de um edema muscular na coxa, e Soteldo, que teve desgaste físico e dores na coxa direita. Questionado sobre as ausências, o técnico evitou comentar.

Eles não vieram. Não vou falar sobre eles. Respeitamos todos que estão aqui, que fizeram um trabalho muito meritório em termos da nossa representação. Sempre que não tivermos um jogador aqui, seja Neymar, seja Soteldo, eu não vou falar. Seria um desrespeito com os jogadores que estiveram aqui.”

Confira a coletiva completa:

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