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Caixinha elogia defesa do Santos e fala em “quatro finais”

Foto: Reprodução/Santos

Publicados 1 mês atrás em 10 de fevereiro de 2025
Por: Beatriz Quintino

O técnico Pedro Caixinha destacou a parte defensiva do Santos no empate por 0 a 0 com o Novorizontino, neste domingo (9), fora de casa, pela oitava rodada do Paulistão. Pela primeira vez na temporada, o Peixe não sofreu gols, o que foi ressaltado pelo treinador.

“Consigo resumir o jogo em dois momentos. A equipe com bola foi muito imprecisa, e acho que essas imprecisões ditaram que o nosso jogo não tivesse fluidez. Em particular, no primeiro tempo, estávamos sempre muito afastados, muito alongados, com dificuldades em ligar o jogo e, consequentemente, em criar ligações ofensivas. O outro ponto positivo foi que, pela primeira vez, conseguimos terminar um jogo sem sofrer gols. Isso é muito positivo. Obviamente, o Brazão voltou a ser o destaque da partida, mas esse foi um fator favorável para o desempenho de hoje.

Além disso, tivemos muita pressa em perder a bola. Quando tentávamos atacar por um lado, insistíamos no mesmo espaço fechado sem utilizar transições para o outro lado. A exceção ocorreu uma ou duas vezes pela esquerda, onde conseguimos boas conexões nesse triângulo associativo. Nossa melhor chance na partida veio dessa dinâmica: uma jogada pela direita, onde Diego Pituca carregou a bola até próximo ao goleiro e finalizou, mas a bola acabou nas mãos do adversário.

No intervalo, tentamos corrigir essa construção. Porém, não conseguimos ser tão rápidos para encontrar os espaços e, quando encontrávamos, eram sempre em melhores condições para atacar a última linha defensiva. A equipe soube reorganizar-se bem defensivamente, e isso foi um aspecto positivo. Essa reorganização ajudou a manter o placar zerado, pois as perdas de bola eram fáceis e permitiam transições perigosas ao adversário. No entanto, o trabalho defensivo da linha de zaga e do Brazão foi determinante para sairmos sem sofrer gols pela primeira vez na temporada”, analisou Caixinha.

O treinador também elogiou a postura dos jogadores. Na defesa, o time teve Gil como titular pela primeira vez no ano, ao lado de Zé Ivaldo.

“Sim, controlamos melhor o espaço aéreo, não apenas pela atuação da zaga, mas também na bola parada. O adversário, apesar de vencer algumas primeiras bolas, já não conseguiu fazê-lo com tanta clareza, pois sempre havia alguém disputando. Os laterais também foram fundamentais, fechando espaços interiores e ajudando no balanço defensivo. Gostei da forma como a equipe, em determinados momentos, adiantou o balanço defensivo, permitindo que nossos laterais pressionassem mais à frente. Toda a linha defensiva ajustou-se bem nesse sentido”, completou.

Com o resultado, o Santos encerrou a rodada em terceiro lugar no Grupo A, atrás de Guarani e Portuguesa, fora da zona de classificação. Apesar do momento, Caixinha reforçou a mentalidade vencedora da equipe.

“Esperávamos um pouco mais em termos de agressividade da equipe. A equipe está no caminho certo, mas a questão é que os jogos passam e nós não encontramos a vitória. Este clube tem uma cultura de vitória, e essa cultura leva a uma cultura de exigência que temos aqui dentro e queremos manter até o final. Empates não servem para nada. Não vamos embora minimamente satisfeitos e sabemos que temos mais quatro finais até o fim do Paulistão. Deixe-me dizer uma coisa, ainda nem estamos classificados, mas sabe qual é o nosso objetivo? Ganhar o Paulistão. Nosso pensamento e mentalidade só podem ser esses”, afirmou.

Outro ponto abordado na coletiva foi Neymar, que começou como titular pela primeira vez desde seu retorno ao Santos. O camisa 10 não iniciava uma partida há 481 dias e estava previsto para atuar por 60 minutos, mas permaneceu em campo por mais tempo.

“O Neymar, tanto eu quanto ele e penso que todos nós, queremos que ele tenha uma sequência de jogos, que tenha a capacidade de manter essa sequência e ganhar ritmo. Então, o mais importante é que essa sequência seja bem planejada. Hoje, ele estava programado para 60 minutos, mas, dado o ritmo do jogo e o posicionamento dele, como ele não sentiu nada, teve mais 15 minutos do que o planejado. Ele tem ritmo de jogo? Ainda não. São dois anos sem jogar regularmente, mas tem uma vontade e uma disponibilidade muito grande para atuar, e isso se nota”, disse o treinador.

Questionado sobre a utilização do camisa 10 contra o Corinthians, na próxima rodada, Caixinha pregou cautela.

“O compromisso que temos é que ele não pode ir até um limite em que quebre. Não pode. Temos que ser muito cuidadosos, para o bem de todos. Estou falando para o bem do futebol brasileiro em geral. Dois anos é muito tempo sem ritmo. A primeira sequência dele foi de quatro dias. Agora, passa para 45 minutos, depois 75 minutos. Vamos analisar, avaliar e ponderar em conjunto, como temos feito. Ele, como ser humano, sente. Ele quer jogar e quer ganhar. É um competidor e um vencedor nato. Mas este momento é muito importante para a sequência e o crescimento dele. Repito: para o bem de todos. Por isso, temos que tomar essa decisão de forma clara, com base nos dados, no que ele sente e na sequência planejada”, explicou.

O Santos volta a campo nesta quarta-feira (12), às 21h35, contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pela nona rodada do Campeonato Paulista.

Confira a coletiva completa:

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