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Caixinha lamenta erros mas vê evolução do Santos em derrota

Foto: Reprodução

Publicados 3 semanas atrás em 30 de janeiro de 2025
Por: Beatriz Quintino

O técnico Pedro Caixinha analisou a derrota de virada do Santos por 3 a 1 para o São Bernardo, nesta quarta-feira (29), fora de casa, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. O Peixe abriu o placar com Guilherme no início do segundo tempo, mas viu o adversário dominar as ações e reverter o resultado.

Apesar do terceiro revés consecutivo na competição, o treinador destacou aspectos positivos no desempenho da equipe.

“Em termos de resultados, é claro que o Santos quer sempre ganhar, e nós também estamos aqui para isso. Sempre que acontece uma derrota, é algo que mexe conosco. Imagine quando são três seguidas. Mas, neste momento, o que temos que analisar também é o crescimento da equipe. Hoje, se excluirmos os lances dos gols, vemos que mais uma vez tivemos dificuldades em defender. Em termos do que vocês chamam de ‘encaixe de área’, nossa relação entre a marcação da bola, do adversário e do funil da área tem sido um problema. Fora isso, vi a equipe fazer coisas muito interessantes dentro do desenvolvimento que tem tido desde o início. Nesse sentido, a equipe está crescendo em comportamento, mas os resultados ainda não aparecem. E, justamente por isso, ainda não alcançamos as vitórias. É normal que tenhamos que dizer que sofrer gols dessa maneira impede que possamos vencer os jogos. Mas o comportamento da equipe foi diferente de todos os jogos anteriores e mostra um crescimento que esperamos consolidar”, comentou.

O treinador também lamentou uma chance desperdiçada por Luca Meirelles, que poderia ter recolocado o Santos em vantagem, e apontou o desequilíbrio emocional da equipe após os gols do adversário.

“O adversário tem todo o mérito em ter vencido, mas o lance do Luca, que poderia ter feito o 2 a 1, para mim, foi o momento chave do jogo. Poderia ter mudado completamente a partida. Mas, como digo, cometemos erros no primeiro gol, no segundo gol, e no terceiro a equipe já estava desequilibrada, tanto posicional quanto emocionalmente.”

Questionado sobre os gols sofridos em jogadas aéreas, Caixinha reconheceu a fragilidade defensiva do Santos nesse tipo de lance. Com mais dois sofridos contra o São Bernardo, seis dos nove gols levados pelo time no Paulistão foram dessa forma.

“A questão não está relacionada diretamente com os zagueiros ou com a estatura, mas sim com os princípios e comportamentos. Você pode ter a estatura que for, pode marcar um jogador de 1,90m, mas precisa estar próximo dele. A bola adversária precisa ser combatida com posicionamento e encaixe adequados. Se isso for feito com naturalidade, esse problema deixa de existir. Nosso funil defensivo, por exemplo, em todas as situações de gol sofrido, sempre mostrou que tínhamos superioridade numérica na área. Normalmente era cinco contra dois, seis contra três. Então, não tem a ver com o número de zagueiros, mas com o perfil e comportamento defensivo no encaixe de área. Se já tínhamos um padrão com quatro rodadas, sofrendo gols dessa forma, e com mais dois na quinta rodada, então o padrão está mais do que identificado. Resta-nos continuar trabalhando nisso. Os jogadores estão se esforçando muito e já têm essa clareza. A realidade nua e crua é que isso está nos custando resultados, como vimos hoje.”

Caixinha também explicou a decisão de relacionar Gil para a partida contra o São Bernardo. O treinador inicialmente tratou o zagueiro de 37 anos como última opção para a posição, mas voltou a convocá-lo.

“É um jogador de muita importância e experiência, mas é tratado como todos os outros do elenco. Em relação às regras e decisões que tenho que tomar, ele não tem tratamento diferenciado. Hoje, não pudemos contar com o Escobar, o que abriu uma brecha para a convocação do Gil. Além de ser um jogador que contamos, ele também terá um papel importante dentro do elenco e na relação com a comissão técnica. Diria que ele será um elo entre os dois, como já há outros jogadores desempenhando essa função. Ele pode ser muito útil, especialmente ajudando os jovens defensores. Vai continuar trabalhando bem, como tem feito até aqui, e quando entendermos que ele deve ter uma oportunidade, ele terá, assim como os demais”, comentou.

O Santos ocupa a segunda posição do Grupo B, com quatro pontos, empatado com o Bragantino, terceiro colocado, e três atrás do líder Guarani. O Peixe volta a campo neste sábado, às 20h30, quando recebe o São Paulo para o clássico San-São na Vila Belmiro.

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