O Conselho Administrativo do Guarani decidiu, na tarde desta segunda-feira (24), a extinção do cargo de CEO (Chief Executive Officer) da hierarquia de dirigentes do clube. Quem ocupava a posição era Ricardo Moisés, que sofre pressão dos sócios por sua saída. O Bugre vive problemas dentro de campo e nos bastidores, culminando nesta decisão administrativa.
Além da decisão, 121 pessoas assinaram um documento que convoca uma Assembleia Geral. A reunião terá o objetivo de “destituir” e “proibir de concorrer e ser nomeado a qualquer cargo eletivo ou não, remunerado ou não, por incompetência e interferência no futebol” Ricardo Moisés.

Ricardo Moisés deve deixar o Guarani de forma definitiva. Foto: Divulgação/Guarani
Apesar da extinção do cargo de CEO, Ricardo Moisés ainda pode continuar com trabalho dentro do clube, como a recuperação judicial e conversas com outras entidades. Ele foi escolhido para o cargo em maio de 2023, onde foi escolhido para liderar “reestruturações administrativa, financeira e jurídica”. O profissional também já foi presidente do Guarani e apoiou a atual gestão nas eleições.
De forma oficial, ele não fazia parte das decisões do futebol bugrino desde a disputa do Paulistão, focando apenas nas áreas onde foi nomeado para tratar. Atualmente, o Guarani é o lanterna da Série B do Brasileirão, com cinco pontos conquistados em 12 jogos e apenas uma vitória.
O próximo compromisso do Guarani é diante da Ponte Preta, no primeiro Dérbi Campineiro da temporada, visto que não se encontraram no estadual. A partida está marcada para acontecer no domingo, dia 30 de junho, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.