Carol Tavares sobre o horário da final: “é desumano”

A escolha do horário para a final do Paulistão Feminino na Neo Química Arena causou controvérsia significativa, especialmente entre os participantes. A lateral do Corinthians, Carol Tavares, expressou insatisfação com a decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) de agendar a partida para as 10h30, considerando as condições climáticas extremas que o Brasil enfrenta atualmente.

Calor Intenso: Um Desafio Crescente

O Brasil está passando por uma onda de calor severa, levantando preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos jogadores e espectadores. Carol Tavares criticou abertamente o horário, argumentando que é humanamente desafiador para qualquer atleta competir sob intenso calor, que é comum nesse período do dia.

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Reação nas Redes Sociais

Em uma publicação no X, antigo Twitter, Tavares disse: “É um absurdo qualquer esporte nesse sol escaldante… mas com o futebol feminino tá beirando a covardia! Estão achando que atleta é o que? Daí quando o pior acontecer, não adianta lamentar. Não a corpo, pressão que aguente… e isso não restringe apenas atletas, tá? Desumano!”.

Contexto Nacional: A Tragédia de Ana Clara Benevides Machado

A questão do calor excessivo não se limita ao futebol. O país ainda lamenta a morte de Ana Clara Benevides Machado, 23 anos, que faleceu durante um show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, onde as temperaturas atingiram 41,9°C. O incidente levantou críticas à organização do evento por não permitir que o público levasse garrafas d’água, uma medida de segurança essencial em altas temperaturas.

Caminho para a Final

Apesar das preocupações, a final está programada para ocorrer conforme planejado, com o primeiro jogo no domingo às 16h na Vila Belmiro, em Santos, e a tão debatida partida de volta na Neo Química Arena. Esta situação destaca a necessidade de uma consideração mais cuidadosa das condições climáticas e de saúde dos atletas em eventos futuros.

Perspectiva

As palavras de Carol Tavares refletem uma preocupação crescente no esporte profissional, onde a saúde e a segurança dos atletas devem ser priorizadas. A decisão da FPF levantou questões importantes sobre o planejamento e a execução de eventos esportivos sob condições climáticas extremas.

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