O caso do erro de direito na partida entre São Paulo e Fluminense segue sendo debatido, agora entre os presidentes dos clubes, Julio Casares e Mario Bittencourt. Depois de tudo ser oficializado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), houve um adiamento, que deixou o mandatário do Flu irritado, alegando que o Brasileirão voltaria a ser como nos anos de 1990.
Por conta disso, Julio Casares comentou que, naquela época, teve clube que subiu da terceira para a primeira divisão, sem passar pela segunda. Esse comentário foi uma indireta para o Fluminense, que foi campeão da Série C em 1999, mas jogou a Série A em 2000, por conta de um convite do Clube dos 13, quem organizou o torneio na época. Agora, ele tratou de diminuir a intriga e pedir união entre os clubes.
“Realmente, querido Mario, não vamos estender essa discussão pelas redes, ou pela mídia — como quando fui indagado hoje. (…) Reafirmo as minhas posições e estarei sempre respondendo quando alguém, amigo ou não, faça juízo de valor da nossa defesa. Que lutemos pelo nosso futebol, pela união de propósitos”
Apesar disso, Casares não recuou e manteve a postura de pedir anulamento da partida. “O erro de direito ficou cristalino com o áudio do VAR, mesmo disponibilizado tardiamente. A nossa discussão não é com o estimado Fluminense, e sim uma pauta para o STJD, que você conhece muito bem. Até mesmo por ter amplificado a sua notoriedade após a vitória do Fluminense no STJD, quando a equipe carioca deixou de ser novamente rebaixada. Muita sorte nessa reta final de Brasileiro para nós e sucesso na união dos modelos de Ligas que defendemos!”
O VAR, comandado por Igor Julio Benevenuto, alertou Zanovelli sobre a possível infração de Thiago Silva, mas o gol foi mantido. O São Paulo argumenta que essa decisão interferiu diretamente no resultado e, caso o STJD determine que houve “erro de direito”, o jogo poderá ser anulado.