Caso Corinthians: Mais empresas de fachada são identificadas

A Polícia Civil de São Paulo desvendou um esquema complexo envolvendo a Neoway, empresa investigada por supostas fraudes em repasses de patrocínio entre a casa de apostas VaideBet e o Corinthians. Através de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), 4 empresas de fachada foram identificadas como peças chave na engrenagem fraudulenta.

Empresas “Fantasmas”: As empresas em questão, criadas em 2023 com capital social de R$ 100 mil ou mais, apresentam características comuns:

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• Sócio Único: Todas são comandadas por um único indivíduo.


• Benefícios Governamentais: Os sócios figuram como beneficiários recentes de programas sociais do governo federal.


• Atividades Suspeitas: A ACJ e a Thabs foram identificadas como “empresas frias”, emitindo notas fiscais de operações inexistentes ou fraudulentas.

Laranja e Sócia

 A Neoway, por sua vez, conta com uma sócia peculiar: uma suposta laranja residente em um bairro humilde de Peruíbe, no litoral paulista. Essa prática, comum em esquemas de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, levanta ainda mais dúvidas sobre a conduta da empresa.

As graves suspeitas levaram a VaideBet a rescindir o contrato de patrocínio de R$ 120 milhões com o Corinthians em 7 de junho, interrompendo bruscamente a parceria que se estenderia até 2026.