Peça central de uma investigação sobre um suposto caso de lavagem de dinheiro no acordo milionário de patrocínio entre Corinthians e VaideBet, Alex Cassundé foi ouvido pela polícia civil pela primeira vez desde que a investigação iniciou. O depoimento aconteceu nesta terça-feira (25).
No depoimento, que durou mais de três horas, Cassundé disse que não intermediou de fato a negociação entre as partes. Segundo ele, o contato com a VaideBet foi feito após uma pesquisa no Chat GPT, uma inteligência artificial. Para isso, ele solicitou ao sistema “dicas de como encontrar empresas de BET” .
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Depois disso, teria acionado Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing do clube, que continuou e concluiu as negociações. O dinheiro da intermediação, na casa dos 25 milhões de reais, teria sido oferecido pelo Corinthians, segundo Cassundé.
Com relação aos depósitos a empresa fantasma Neoway, que somam um milhão de reais, ele disse ter contratado um serviço de telemedicina da empresa. Serviço esse que não foi prestado dentro do prazo previsto. Mesmo assim, o empresário não procurou seus direitos legais nem fez qualquer boletim de ocorrência. Ele disse à polícia que não sabia que a Neoway era uma empresa de fachada.
O advogado de Alex, Claudio Salgado, falou com a imprensa na saída da delegacia.
Cassundé, ao fundo, assiste entrevista de seu advogado – Foto: Rodrigo Vessoni
Segundo ele, seu cliente realmente fez o repasse de um milhão de reais para a Neoway, mas de forma legal, contratando um serviço. Para Claudio, Cassundé pode ter sido vítima de um golpe.
Ele também esclareceu que nenhum dirigente do Corinthians tem relação com esse repasse feito para a empresa fantasma