CBF divulga áudios do VAR de Flamengo x Palmeiras e reacende debate

Entidade publicou conversas da equipe de vídeo em dois lances polêmicos, incluindo pênalti pedido por Gustavo Gómez e jogada que originou gol rubro-negro

Por: Pedro César Lélis
27 minutos atrás em 20 de outubro de 2025
Foto: ALEXANDRE BRUM/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO



A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disponibilizou, na noite deste domingo, 19, os áudios do VAR referentes à vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Palmeiras, no Maracanã, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. As gravações incluem dois momentos que geraram forte discussão durante e após o jogo.





O lance em Gustavo Gómez





Logo aos três minutos, o zagueiro e capitão palmeirense caiu na área após contato com Jorginho. O árbitro Wilton Pereira Sampaio mandou o jogo seguir, e o vídeo confirmou a decisão.
Segundo Caio Max, responsável pelo VAR na partida, o empurrão não teve força suficiente para ser considerado falta.
“Wilton, pode seguir. Os dois braços estão estendidos e não faz a flexão com impacto para empurrão”, relatou o árbitro de vídeo na comunicação.





Pênalti para o Flamengo





Outro trecho divulgado mostra o VAR checando o lance que resultou no segundo gol do Flamengo, quando Bruno Fuchs derrubou Pedro dentro da área. O Palmeiras contestou a marcação e alegou que a jogada começou com duas faltas, uma em Vitor Roque e outra no próprio Fuchs, antes da penalidade.





De acordo com o VAR, as supostas infrações não interferiram diretamente na jogada ofensiva.
“Wilton, foi checado duas possíveis faltas. Na origem da jogada não faz parte da fase de ataque (lance de Vitor Roque) e depois o Pedro tem um encontrão junto com o defensor (Fuchs). O pênalti está confirmado”, explicou Caio Max.





Nova política da CBF





A divulgação faz parte de uma mudança recente na política de transparência da CBF. Desde o início do mês, a entidade passou a publicar também os áudios de jogadas que não exigiram revisão no monitor do árbitro de campo.
A decisão veio após reclamações de clubes, especialmente do São Paulo, e contou com o aval da Fifa.