Nesta quarta-feira, dia 15, o diretor esportivo do Red Bull Bragantino, Diego Cerri, concedeu entrevista coletiva no CT do clube. Entre os assuntos abordados pelo dirigente, ele comentou sobre a janela de transferências do Massa Bruta, e se mostrou contente com as contratações
“Está tendo uma inflamação no mercado do futebol. A cada ano tem subido muito os valores e dentro disso, acho que conseguimos fazer uma janela boa, que todo mundo está sentindo que nós conseguimos ser pontuais em nossas necessidades. Reforçamos um pouco o setor defensivo, ainda está faltando um jogador para o setor. Trouxemos o Guzman que fez um uma Libertadores muito boa, pelo Peñarol. Foi uma negociação difícil, muito desgastante, mas acabou finalizando com sucesso”, comentou o diretor.
“Trouxemos o Gabriel, volante, que é um jogador com bagagem, mais velho, que pode ser uma peça importante. Reforço bem o ataque, com Pitta, que tivemos muita concorrência, tanto de clubes brasileiros, como do exterior. Lucas Barbosa, fez um Brasileiro muito bom. E o Fernando, revelado pelo Palmeiras, foi para Salzburgo e agora compramos em definitivo, em um movimento que a gente queria”, complementou o dirigente do Bragantino.
Mudanças
Além disso, Diego Cerri falou sobre a mudança de estratégia no mercado de transferências do Bragantino. O diretor ressaltou que a ideia é investir mais na base, além de contratar jogadores jovens ainda, mas que já possam agregar de imediato ao elenco.
“Tenho conversado bastante com o global e não é de hoje. Já venho falando há algum tempo que a realidade de cada país é diferente. Talvez hoje o Brasil tenha a quarta ou a quinta mais forte do mundo. Os preços do Brasil explodiram e o investimento da Red Bull de 5 anos atrás é muito similar ao que temos hoje, só que os preços mudaram, então o poder de compra diminuiu. Temos algumas coisas do estilo de jogo que estão sendo preservadas, que dizemos que são inegociáveis, exemplo: marcação agressiva, ter o time vertical, que é inegociável. Mas que não impede de trabalhar mais a bola, de girar a bola quando precisa, que é uma marca do futebol brasileiro. Não vamos deixar de lado as características da Red Bull, mas temos algumas adaptações para o Brasil”, começou o dirigente
“Já nas contratações, vamos começar a fazer um investimento maior nas categorias de base, também dispondo de um valor para compra de atletas de base de outros clubes. Não estamos abandonando o estilo de trabalhar com jovens. Mas precisamos fazer contratações para a equipe profissional de jogadores mais prontos, que tragam resultado imediato”, finalizou Diego Cerri.
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