Em 22 de maio de 1921, 103 anos atrás, o grito de vitória da torcida barbarense ecoou pelo recém-inaugurado Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães. O placar de 3 a 1 contra o Concórdia, em um amistoso de estreia, prenunciava um futuro promissor para o União Agrícola Barbarense Futebol Clube.
Mais do que um campo de futebol, o estádio se tornou um símbolo da cidade, eternizando o nome de seu patrono e a paixão de seus torcedores.

Foto: Arquivo / Liberal
O Leão da Treze: palco de glórias e desafios
Nas arquibancadas do Antônio Lins, o União Barbarense viveu seus momentos mais gloriosos. Ali, em 2004, ergueu a taça da Série C, conquistando o maior título de sua história.
No entanto, o ano de 2021 também marcou um capítulo triste: o leilão do estádio por R$ 11 milhões.
Luta pela Preservação
Em meio à desolação, a torcida unionista se uniu em um movimento pela preservação do Antônio Lins. Mais de 12.300 assinaturas em um abaixo-assinado pedem o tombamento do estádio, buscando transformá-lo em patrimônio histórico da cidade.

Foto: Valter Guarnieri
Sobrevivência ou Esquecimento
A história do União se encontra em uma encruzilhada: a sobrevivência ou o esquecimento. Perder o Antônio Lins seria perder a identidade, a memória e a alma do clube.
Daniel Castro, atual presidente do clube, luta para reverter o quadro e reescrever a história do Leão da Treze.