A venda de Lucas Piton para o Vasco da Gama continua gerando controvérsia no Corinthians. Nesta quarta-feira (17), o clube paulista entrou com uma ação de cobrança contra o Vasco na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), exigindo o pagamento de R$ 9 milhões referentes à compra do lateral.
Leonardo Pantaleão, diretor jurídico do Corinthians, lidera o movimento, alegando que o Vasco não cumpriu os valores contratuais acordados. A equipe carioca foi notificada em junho sobre a dívida, mas não apresentou nenhuma proposta para negociar o pagamento.
Lucas Piton foi contratado pelo Vasco em dezembro de 2022, quando os cariocas adquiriram 60% dos direitos econômicos do jogador por 3 milhões de euros, com contrato até dezembro de 2026. Na época, a diretoria do Corinthians, então presidida por Duílio Monteiro Alves, vinculou parte do valor da venda ao pagamento de uma dívida com a Elenko Sports, empresa que gerencia a carreira de atletas. Assim, cinco das seis parcelas acordadas entre Corinthians e Vasco seriam direcionadas à Elenko.
Este acordo se tornou um caso judicial em dezembro de 2023, quando a Elenko processou o Vasco por não efetuar o pagamento das parcelas. Conforme o processo aberto na Justiça do Rio de Janeiro, nenhuma das seis parcelas de 500 mil euros (cerca de R$ 2,5 milhões na época) havia sido paga.
Além do valor inicial de compra, dividido em seis parcelas de 500 mil euros, o contrato também previa a aquisição de mais 20% dos direitos econômicos de Lucas Piton pelo Vasco caso o lateral atingisse 50 jogos pelo clube. Piton alcançou essa marca no início da temporada, aumentando ainda mais a dívida do Vasco com o Corinthians.
Foto: Divulgação/Gigante da Colina
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