O Corinthians está focado em adicionar dois atacantes ao elenco antes do fechamento da janela de transferências do meio do ano, mas o cenário atual exige cautela devido às negociações em andamento. A expectativa é de que um reforço significativo chegue ainda nesta janela, embora o alto custo dos jogadores desejados represente um desafio.
A chegada do novo patrocinador, Esportes da Sorte, que pode injetar até R$ 57 milhões para financiar contratações, é vista como um fator potencialmente decisivo. No entanto, este recurso ainda não garante que o clube consiga trazer novos jogadores nesta janela. Problemas financeiros têm sido um obstáculo importante para o avanço nas tratativas com atletas monitorados e aprovados pelo Centro de Inteligência do Futebol (Cifut), departamento responsável pelas avaliações e escolhas de reforços.
Os nomes que estão sendo considerados para reforçar o ataque exigem investimentos substanciais para a aquisição dos direitos econômicos, algo que o clube ainda não está disposto a comprometer. Até o momento, o Corinthians tem feito contratações com valores relativamente baixos; por exemplo, o zagueiro André Ramalho chegou sem custos.
Entre os jogadores observados estão os brasileiros Erick Pulga (Ceará) e Tetê (Galatasaray), além de Sosa (Talleres), Solari (River Plate) e Gonzalo Plata (Al-Sadd). No entanto, nenhuma dessas negociações avançou até o momento. Além dos atacantes, o clube também está avaliando a contratação de um lateral-esquerdo. Embora a posição tenha sido inicialmente uma prioridade sob o comando de António Oliveira, a chegada de Ramón Díaz diminuiu a urgência, e o clube agora aguarda uma oportunidade de mercado.
Desde o início da gestão de Augusto Melo, o Corinthians já contratou 15 jogadores, com um investimento que ultrapassa R$ 150 milhões. Esses gastos contribuíram para o aumento da dívida do clube, que agora supera os R$ 2 bilhões.
