Diante da crise financeira, a nova gestão do Corinthians recorreu a um adiantamento de receitas futuras para garantir o pagamento dos salários de junho. A diretoria costurou um acordo com base na premiação e nas receitas de transmissão previstas para o Campeonato Paulista de 2026.
Atualmente, a folha salarial dos jogadores ultrapassa R$ 22 milhões. Para não atrasar os vencimentos, o clube buscou alternativas para aliviar o caixa sem recorrer a empréstimos tradicionais com juros altos.
Profetize na BetNacional! Clique aqui e use o código TUDOSOBREPAULISTA.
Segundo o presidente interino Osmar Stabile, a operação envolveu a antecipação de recebíveis, e não um empréstimo direto da Federação Paulista de Futebol (FPF), como chegou a ser especulado. “Sou empresário, tenho que buscar o menor juros possível para o Corinthians. Se você tem garantias, os juros são menores. Foi isso que fizemos”, explicou o dirigente em entrevista no Parque São Jorge.
Com dívida acumulada superior a R$ 2,5 bilhões, o Corinthians enfrenta um momento financeiro delicado. A atual gestão tenta administrar os compromissos a curto prazo enquanto busca reequilibrar as finanças do clube. A “carta de crédito” firmada com base nas receitas futuras do Paulistão foi a solução encontrada para manter os salários em dia e evitar novas tensões internas.