Na tarde desta quarta-feira, 9, o Corinthians divulgou uma nota para informar a retificação do Regime Centralizado de Execuções (RCE) no Tribunal de Justiça. Com isso, o clube pode seguir com o plano de pagamento das dívidas junto aos credores integrados no projeto.
“Esta é mais uma vitória importante na reorganização jurídico-financeira do clube, e reforça o compromisso do Corinthians de pagar todos os seus credores, de forma organizada e sem que ocorram reiterados bloqueios em suas contas.”, emitiu o clube.
O Corinthians vem tentando construir esse plano desde o ano passado, mas precisava ter o aceite dos credores envolvidos no regime. Com as respostas colhidas, o clube pode ser se reorganizando financeiramente, começando por essa pequena parte, que envolve cerca de 15% da dívida total.
Para diminuir o valor devido, o clube também segue buscando outras alternativas, como conquista de títulos, venda de jogadores, aumento nos contratos de patrocínio e diminuição de gastos. Nesta temporada, inclusive, aconteceu apenas uma contratação de jogador, que chegou de forma gratuita.
Confira a nota na íntegra:
No julgamento realizado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, no dia de hoje (9), o Regime Centralizado de Execuções (RCE) foi ratificado, permitindo assim que o Sport Club Corinthians Paulista continue com seu plano de pagamento com a centralização das execuções cíveis junto ao Tribunal.
Esta é mais uma vitória importante na reorganização jurídico-financeira do clube, e reforça o compromisso do Corinthians de pagar todos os seus credores, de forma organizada e sem que ocorram reiterados bloqueios em suas contas.
No caso, o Corinthians contou com a atuação dos escritórios Mubarak e Mandel, bem como com o apoio da Presidência, Vice-Presidência, Diretores Jurídico e Financeiro, e ainda de uma comissão de membros do Conselho Deliberativo, nomeada pelo seu respectivo presidente.
O Clube agradece a atuação de todos e exalta que a decisão pelo RCE, em conjunto com o controle de gastos, o aumento das receitas e a adoção de outras medidas centralizadoras de dívidas, são imprescindíveis para que o clube consiga a sua reorganização jurídico-financeira.