Timão tem direito a 10% do lucro e não dos direitos econômicos; gestão atual revisa contratos após revelações sobre vendas passadas
A diretoria do Corinthians iniciou um pente-fino nos contratos de vendas de jogadores e descobriu uma diferença importante no caso do zagueiro Murillo, negociado com o Nottingham Forest em agosto de 2023.
Ao contrário do que se acreditava na época da transação, o clube não manteve 10% dos direitos econômicos do atleta, mas sim 10% sobre o lucro de uma futura negociação. Isso significa que o Timão só terá participação na diferença entre o valor pago pelo Forest e o que receber em uma próxima venda.
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O ex-presidente Duilio Monteiro Alves admitiu o erro de comunicação ao anunciar a saída do zagueiro e pediu desculpas:
— Detínhamos 80% dos direitos. O Corinthians ficou com 10% do lucro de uma futura negociação e com bônus de 500 mil euros caso Murillo atuasse em 65% das partidas por temporada, por três anos. Deve ter havido algum equívoco na comunicação da venda.
Formado no Parque São Jorge, Murillo disputou 27 jogos pelo profissional antes de seguir para a Inglaterra. Com contrato até 2029, o defensor tem despertado interesse de outros clubes europeus.
O pente-fino também ocorre em razão de casos recentes, como a perda dos 30% de Pedro e 20% de Robert Renan em acordos realizados com o Zenit em 2024, que geraram críticas e aumentaram a pressão pela revisão minuciosa dos contratos.