Presidente do Conselho explica limites legais, mas torcida cobra mais transparência do clube
O Corinthians confirmou nesta semana a entrega de documentos ao Ministério Público relacionados a investigações sobre gestões anteriores, especialmente no uso de cartões corporativos e notas fiscais. A medida faz parte do processo que busca apurar possíveis irregularidades financeiras cometidas no clube.
O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., explicou que a liberação de dados depende de ordem judicial, já que muitos documentos são protegidos por sigilo. Segundo ele, o clube colaborou encaminhando os materiais diretamente à autoridade judicial responsável. “Não cabe ao presidente do Conselho quebrar sigilo. É um procedimento que depende de decisão da Justiça”, ressaltou.
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Apesar da justificativa, parte da torcida reagiu de forma crítica, interpretando as falas como sinal de resistência. Para muitos corintianos, a expectativa é de colaboração plena e imediata com as investigações, em nome da transparência e da credibilidade institucional.
Além disso, a Comissão de Ética informou ter despachado todos os processos referentes ao tema, incluindo casos de fraude no programa Fiel Torcedor. O compromisso é de apurar responsabilidades de conselheiros, dirigentes e terceiros envolvidos, com possibilidade de punições internas e processos na esfera judicial.