Nesta semana, o Corinthians entrou à Justiça brasileira um plano para quitar uma dívida de R$ 367 milhões. O pagamento seria feito através do mecanismo de Regime de Centralização de Execuções (RCE). Na proposta alvinegra, o valor seria executado em até dez anos, junto de jogadores, ações judiciais, fornecedores e empresários. A informação é do UOL.
“Todo nosso planejamento foi feito visando a melhor forma de o Corinthians conseguir quitar sua dívida e se manter sustentável, não estamos nos recusando a pagar, como sempre falei, pegamos o Clube totalmente endividado e faremos o possível para que isso não afete nosso desempenho. Nossos departamentos estão trabalhando duro para que a gente consiga sanar as contas e manter o nosso protagonismo.“, disse Augusto Melo, à Central do Timão.
Nesse sistema, deve haver uma fila de credores que possuem prioridades de acordo com as negociações. Por exemplo, um empresário que aceitar diminuir o valor da dívida, deve receber a quantia com mais rapidez. Além disso, também podem acontecer pagamentos mensais, repassados de forma proporcional à receita do clube.
Contudo, para que RCE entre em ação, os credores envolvidos na proposta precisam aceitar as condições. Caso a resposta seja positiva, ela deve ser homologada e entrar em ação após 45 dias. Se não, o clube está fadado a ser cobrado judicialmente e ter suas contas bloqueadas.