Clube adota medidas tecnológicas contra fraudes, mas torcedores relatam atuação de cambistas nas redes sociais
O Corinthians anunciou novas medidas para coibir práticas de cambismo ligadas ao programa Fiel Torcedor. Segundo o diretor de tecnologia Marcelo Munhões, o clube passou a cruzar os CPFs utilizados no cadastro facial com os bancos de dados da Receita Federal e da Secretaria de Segurança Pública, em tentativa de barrar o uso de documentos falsos.
A iniciativa surgiu depois que autoridades receberam denúncias de que cambistas utilizam geradores de CPF para burlar o sistema e liberar o acesso de torcedores aos estádios. O risco aumenta: se um número falso coincidir com o de uma pessoa com mandado de prisão, a polícia pode deter o torcedor até que ele comprove sua inocência.
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Mesmo com o uso da biometria facial, relatos indicam que a venda ilegal de ingressos continua ocorrendo, principalmente por meio de grupos de WhatsApp e páginas no Instagram. Além disso, vídeos enviados ao clube mostraram torcedores que compraram bilhetes de cambistas entrando normalmente no estádio, reforçando a preocupação da diretoria.
Diante disso, a diretoria estuda alternativas para reforçar a segurança. Por exemplo, uma das medidas em análise é encerrar o prazo de cadastramento da biometria facial ao mesmo tempo em que a venda oficial de ingressos se encerra, o que poderia reduzir a ação de cambistas nos dias de jogos. Para os torcedores, portanto, o desafio permanece em garantir um sistema cada vez mais justo e acessível.