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De problemas internos ao futebol ruim: veja o que fez o Santos cair

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2 anos atrás em 7 de dezembro de 2023
Foto: Reprodução/Internet
O Santos experimentou seu primeiro rebaixamento em 111 anos de história, consumado em 6 de dezembro de 2023, mas os problemas que levaram a essa situação começaram a se manifestar muito antes, resultado de uma série de equívocos administrativos e esportivos.

Vivendo uma crise que perdurou por três anos desde a derrota na final da Conmebol Libertadores, em janeiro de 2021, o clube encontrava-se nas últimas posições não apenas no Campeonato Brasileiro, mas também no Paulistão.

Dentre os inúmeros problemas que contribuíram para o rebaixamento à Série B, destacam-se:

Trocas de Técnico

No ano do rebaixamento, o Santos teve quatro técnicos distintos. A temporada começou com Odair Hellmann, demitido após eliminações no Paulistão, Copa do Brasil e Sul-Americana. Em seguida, Paulo Turra assumiu, durando apenas 43 dias e sete jogos. Diego Aguirre foi escolhido, mas sua passagem foi breve, com apenas cinco jogos. Sem opções, o então auxiliar Marcelo Fernandes foi efetivado em setembro.

Essas mudanças constantes afetaram não apenas a parte tática, mas também a rotina do CT Rei Pelé e o planejamento estratégico do futebol.

Extracampo

Fora das quatro linhas, o Santos enfrentou diversos problemas. Em maio, Eduardo Bauermann foi afastado após admitir participação em esquema de manipulação de jogos. Soteldo foi temporariamente afastado em julho por recusar-se a treinar. Recentemente, Marcos Leonardo e Jean Lucas se atrasaram para uma viagem.

Desempenho na Vila Belmiro

A tradicional força da Vila Belmiro não se fez presente em 2023. O time deixou escapar pontos cruciais em casa, não vencendo os últimos quatro jogos como mandante.

O Santos encerrou o Brasileirão com a sexta pior campanha em casa, aproveitamento de apenas 46,3%.

Sistema Defensivo

A defesa frágil foi um ponto crítico. Em 62 partidas nas quatro competições disputadas, o Santos sofreu 87 gols, média de 1,4 por jogo, o segundo pior do clube no século 21.

A constante mudança na escalação defensiva, com diversos jogadores atuando na posição, aliada à falta de uma dupla ou trio fixo de zaga, dificultou o entrosamento e contribuiu para o alto número de gols sofridos.




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