A ameaça de rebaixamento paira sobre o Santos, que enfrenta o Fortaleza na Vila Belmiro nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na última rodada do Brasileirão. Com 43 pontos, o Peixe se vê em uma situação delicada, resultado de uma temporada marcada por instabilidade em campo e decisões controversas nos bastidores.
A trajetória do Santos em 2023 foi marcada por mudanças constantes no comando técnico. Quatro treinadores passaram pelo time, impactando tanto o desempenho tático quanto o ambiente no CT Rei Pelé. Essa rotatividade refletiu na falta de consistência nas estratégias e no desequilíbrio nas relações entre comissão técnica e elenco.
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O primeiro semestre foi marcado por uma falta de direção clara nos bastidores. A ausência do presidente Andres Rueda em viagens e a figura pouco atuante no dia a dia do clube deixaram espaço para incertezas. A chegada de Alexandre Gallo em agosto trouxe uma liderança mais efetiva, mas já em um momento crítico.
O Santos não apenas trocou de técnicos, mas também remodelou significativamente o elenco, contratando 21 novos jogadores em 2023. A alta rotatividade dificultou a manutenção de um sistema de jogo coeso, impactando o entrosamento entre os jogadores titulares. A comparação com o início da temporada revela que mais da metade dos titulares não permanecem na equipe.
O desafio para o Santos não reside apenas no segundo turno do Brasileirão, onde apresenta um rendimento de 45% dos pontos disputados. O problema crucial foi o desempenho fraco na primeira metade da competição, somando apenas 18 pontos em 57 disputados. O time teve que correr atrás do prejuízo desde então.
A fragilidade emocional se manifestou nos momentos decisivos, onde o Santos não conseguiu impor-se em campo. Diante de decisões cruciais contra Ituano, Bahia, Newell’s Old Boys, Athletico-PR, Palmeiras, São Paulo, Fortaleza e Internacional, o time colecionou fracassos, expondo a falta de competitividade e referências no elenco.
Confrontado por uma série de desafios, o Santos chega à última rodada com a necessidade de evitar um vexame histórico. A combinação de desordem técnica, falta de direção, instabilidade no elenco, tropeços iniciais e fragilidade emocional tornou a temporada um verdadeiro teste para a resistência do Peixe no cenário brasileiro.
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