Diogo Mateus, uma das figuras-chave no elenco do Guarani, expressou sua insatisfação com a carga negativa que recaiu sobre o time após a perda do acesso na última Série B. O lateral, que alcançou a marca de 100 jogos pelo clube contra o São Paulo, avaliou que o início da atual temporada foi influenciado pela desilusão da competição nacional.
“Infelizmente influenciou. É muito injusto o que várias pessoas colocaram. A grande maioria da imprensa foi injusta com o Umberto e com o grupo. Os jogadores que chegaram agora não têm ligação com o ano passado, porque se iniciou um novo campeonato. Acredito que após a derrota contra a Inter, se as pessoas tivessem focado apenas neste ano, teriam uma paciência maior. Foi injusto com todo mundo, mas faz parte do futebol. Agora é pensar no que a gente pode controlar e pensar no próximo jogo”, desabafou o jogador.
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Para superar esse momento, Diogo mencionou a importância de diferentes abordagens para lidar com jogadores experientes e mais novos. No entanto, o foco do grupo está em demonstrar comprometimento dentro de campo para conquistar uma resposta positiva das arquibancadas.
“Uma das coisas que conversamos é que, independente da situação, temos que entrar em campo e jogar futebol. A gente faz isso há muito tempo. Talvez os mais novos, com 19, 20 anos, que começaram a jogar com 10, hoje, no profissional, sintam ter mais visibilidade. Você tem uma cobrança maior de você mesmo. É concentrar no que podemos controlar, que são nossas ações e comprometimento. Quando fazemos um bom jogo, mesmo quando não estávamos com a bola, o torcedor entende que estamos fazendo nosso melhor. Nesses momentos, o mais importante é focar no que se pode controlar. Quando ganha e quando perde é da mesma forma. Não tem porque se colocar em um buraco quando perde e pensar que é um bicho de sete cabeças. Da mesma forma, quando tem fase boa não se deve achar que está tudo certo”, explicou o lateral.
Em sua quarta temporada pelo Guarani, Diogo Mateus celebrou a marca de 100 jogos pelo clube contra o São Paulo, no último domingo, pelo Paulistão. O jogador finalizou 2023 com 96 partidas pelo clube, mas uma lesão contra o Corinthians impediu que ele completasse a marca anteriormente.
“O papel é estar em campo e ajudando, tendo bom desempenho dentro de campo. Eu me orgulho muito da meta que atingi dos 100 jogos. Fico muito feliz em ter identificação com o Guarani. É o sonho de todo mundo, como vivemos no ano passado, com a torcida aparecendo e nos acompanhando. O principal é estar jogando. Em 2022 e 2023 também não iniciamos bem o ano, mas o final foi positivo. É passar isso para os outros”, afirmou Diogo.
Quando questionado sobre seu histórico de lesões, o lateral vinculou ao calendário apertado e citou a negligência da Federação.
“O calendário é desumano. Fiz três jogos em apenas uma semana. É algo que temos conversado desde o começo do ano. Sempre pontuamos sobre o calendário, e eles nunca pensam nos atletas. A prova está aí com os jogadores que se lesionam. Depois a responsabilidade é dos jogadores. É prejudicial para o campeonato, mas o importante é que estou me sentindo bem. Tudo isso faz parte do futebol e estamos sujeitos quando nos doamos ao máximo”, desabafou Diogo.
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O Guarani agora se prepara para enfrentar o Botafogo-SP, na próxima sexta-feira, às 18h30, no Santa Cruz, em Ribeirão Preto, pela 11ª rodada do Paulistão. Com o comprometimento renovado, o time busca dar a volta por cima e conquistar o apoio da torcida em uma temporada de superação e dedicação.