Com sete partidas à frente do Novorizontino, o técnico Umberto Louzer ainda tenta encontrar a formação ideal para o Tigre do Vale no Brasileiro Série B. Desde que assumiu o cargo após a saída de Eduardo Baptista, Louzer acumula dois triunfos, três empates e duas derrotas – desempenho que mantém o clube na 13ª colocação, com 10 pontos.
Diferente de seu antecessor, que se notabilizou por moldar o time de acordo com os adversários e adotar com frequência o esquema com três zagueiros e alas ofensivos, Louzer começou o trabalho tentando preservar uma base. Chegou a repetir a escalação nos dois primeiros compromissos, mas passou a modificar a equipe nas rodadas seguintes, principalmente por conta de lesões e suspensões.
Na última partida, o empate por 1 a 1 com a Ferroviária, Louzer teve oito desfalques e optou por uma formação no 4-3-3, em contraste ao tradicional trio de zagueiros que marcou o estilo de jogo da equipe nos últimos anos. Questionado sobre o impacto da mudança no sistema defensivo, o treinador rechaçou qualquer prejuízo tático.
Jogadores como Rafael Donato, Patrick, Luís Oyama, Jean Irmer e Matheus Frizzo parecem ter garantido vaga entre os titulares, enquanto Robson, que vinha sendo o centroavante principal, abriu espaço para Pablo Dyego após se lesionar. A boa notícia para Louzer é que alguns atletas lesionados, como o goleiro Airton, o zagueiro César Martins e o atacante Airton Moisés, estão em fase de transição física e podem reforçar o elenco nas próximas rodadas.
O próximo desafio do Novorizontino será fora de casa, no sábado, 17 de maio, às 20h30 (horário de Brasília), contra o Athletic-MG, na Arena Independência. A expectativa é de que Louzer, aos poucos, consiga estabilizar o elenco e aproximar-se do desempenho esperado pela torcida e diretoria.