James Rodríguez não ter batido um dos seis pênaltis do São Paulo na disputa contra o Novorizontino é um dos assuntos mais comentados no futebol Paulista após o fim de semana. O colombiano de 32 anos entrou bem no segundo tempo da partida que terminou em 1 a 1, mas optou por não participar das penalidades por falta de segurança, segundo fala do treinador Thiago Carpini: – “Quando chega o momento (da disputa), precisamos ouvir o feedback do atleta e ele precisa sentir seguro e confiante para bater.”
Artilheiro da Copa do Mundo FIFA 2014, James já bateu 18 pênaltis em jogos oficiais em sua carreira, convertendo 12 cobranças e desperdiçando 6, um aproveitamento de 66,7%, abaixo da média. Dois destes erros foram com a camisa do São Paulo em 2023, o primeiro contra a LDU, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, que resultou na eliminação do tricolor nas penalidades após igualdade na soma dos placares da ida e da volta. O segundo veio uma semana depois, no tempo regular da 24ª rodada do Brasileirão, em jogo contra o Fortaleza, no Morumbis.
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Apesar de experiente, o meia pode ter se sentido pressionado pelo contexto e o peso da decisão, como completou Carpini: -“o atleta pode não estar seguro consigo mesmo. Temos que entender esses processos e tomar as decisões”. Quando questionado sobre a ausência do atleta na situação, Lucas Moura, que bateu e converteu a primeira cobrança da disputa, foi curto na resposta: – “Acho que ele não quis.”.
É compreensível o discurso de Carpini e um jogador que não esteja com total confiança ficar de fora de um momento tão importante, mas é fato que James fica marcado como um jogador que “foge” da responsabilidade em momentos decisivos com a camisa tricolor, além das questões extracampo que quase tiraram o jogador da equipe há algumas semanas.