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Ex-Palmeiras, Diego Souza critica altos salários para jovens

Foto: Divulgação/Nacional

Publicados 9 meses atrás em 24 de julho de 2024
Por: Neila Gonçalves

Em 2003, Diego Souza, então uma promessa do Palmeiras, recorda o salário e as condições da base do clube. Na época, ele era vice-campeão da Copinha e destaque na Série B do Brasileiro. Aos 40 anos, agora técnico do Tupã, na última divisão paulista, Diego construiu sua carreira no Palmeiras.

Naquela época, a base treinava na Academia de Futebol, que hoje é exclusiva para o time principal, e tinha alojamento improvisado próximo ao CT. As condições eram bem diferentes das atuais, com menos estrutura e campeonatos. Mesmo assim, talentos como Vagner Love e Edmilson surgiram, apesar da falta de organização e apoio comparado ao que os jovens atletas recebem hoje.

“Não tem comparação com o trabalho que é feito hoje. O pessoal não queria ir para a base do Palmeiras, não era tão organizada como é hoje. A gente tinha um Campeonato Paulista para disputar, tinha essa Copa São Paulo… se não me engano, eram três campeonatos só. Não tinha essa estrutura que tem hoje, lembro que não morava no Palmeiras porque sempre fui de São Paulo, mas era uma casa que tinha ali atrás do Parque Antarctica que o pessoal morava. Nós treinávamos em vários campos,” conta Diego.

A valorização dos jogadores também era diferente. “Hoje em dia os atletas têm salários absurdos, com 17, 18 anos. Na minha época, com 17, 18 anos, ganhava R$ 200 por mês jogando no Palmeiras, então não dá pra comparar. Eu pegava 20 notas, aquelas notas de R$ 10, ficava grandão com esse dinheiro. Meu Deus do céu, que momento era ali no Parque Antarctica que eu ia receber esses R$ 10 reais [20 notas]. Mudou minha vida, não tenho dúvida,” reflete Diego.

Sua trajetória no Palmeiras incluiu 123 jogos, 17 gols e uma ascensão rápida durante um período difícil para o clube. Ele lembra da campanha de 2003, quando a base teve que subir ao profissional devido à falta de recursos e a necessidade de renovação após o rebaixamento.

“Talvez se o Palmeiras tivesse bem ali, com dinheiro, os jogadores não teriam subido (ao profissional). Então foi um momento especial para nós, não para o clube, que estava vindo de uma queda de 2002 no Campeonato Brasileiro, tentando subir em 2003 e graças àquela Copinha que nós fizemos, chegamos na final, o Jair Picerni subiu a base e acabou dando liga no Campeonato Brasileiro,” relembra.

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