A Polícia Civil prendeu o ex-jogador Régis Pitbull na madrugada desta quarta-feira, 09, em São Paulo, por descumprir medidas cautelares determinadas pela Justiça. A detenção marca a segunda prisão do ex-atacante em menos de quatro meses. Segundo as autoridades, ele rompeu a tornozeleira eletrônica e deixou de cumprir obrigações como os comparecimentos mensais ao fórum, o que motivou a nova ordem de prisão.
Agora, as autoridades levarão o ex-atleta de 48 anos a uma nova audiência de custódia, na qual a Justiça definirá os próximos desdobramentos do caso e avaliará se ele poderá responder em liberdade ou continuará detido.
Violência e reincidência
Régis violou as medidas cautelares impostas pela Justiça ao se envolver em um caso ocorrido em março deste ano, quando agrediu um idoso de 69 anos no condomínio onde morava. A polícia o prendeu em flagrante após o ataque, que deixou a vítima com três dentes quebrados. Embora a Justiça tenha concedido liberdade provisória durante a audiência de custódia, o ex-jogador descumpriu uma série de condições judiciais, de acordo com o inquérito mais recente.
Dependência química e histórico de recaídas
Régis enfrenta uma luta persistente contra a dependência química fora dos gramados. Ele mantém um histórico de vício em crack e, mesmo com o apoio de amigos, ex-jogadores como Walter Casagrande e internações em clínicas de reabilitação, sofre recaídas frequentes. Esse problema tem afetado profundamente sua vida pessoal e dificultado suas tentativas de reestruturação.
Carreira promissora interrompida por problemas extracampo
Dentro de campo, Régis Pitbull jogou por clubes importantes do futebol brasileiro, como Corinthians, Vasco, Ponte Preta, Bahia e Portuguesa. Na Lusa, onde atuou entre 2004 e 2005, ele disputou 11 partidas e marcou dois gols. Embora o talento dele tenha sido amplamente reconhecido no início da carreira, episódios fora das quatro linhas acabaram ofuscando sua trajetória.
Depois da nova prisão, os policiais conduziram o ex-jogador ao 72º Distrito Policial da Capital. Atualmente, ele permanece à disposição da Justiça, enquanto aguarda a decisão sobre seu futuro jurídico. Dessa forma, o desfecho do caso depende agora da análise do poder judiciário.
