Em reunião na última terça-feira, dia 8 de outubro, o Conselho Deliberativo do Santos votou pela expulsão de Andres Rueda, ex-presidente do clube. A gestão dele foi analisada e acabou sendo condenada por ter sido temerária, principalmente pelo caso Cueva e pelas antecipações dos contratos com a Federação Paulista e a Brax. Além disso, ele também é considerado o principal responsável pelo rebaixamento do Peixe à Série B.
A Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS) do Santos fez um parecer indicando que a exclusão do ex-dirigente do quadro de sócios era o recomendável. Por conta disso, os conselheiros do clube usaram este parecer para iniciar a votação de expulsão de Rueda, que terminou com 115 votos a favor, sete abstenções e quatro votos contrários.
É o terceiro presidente consecutivo que termina uma gestão sendo expulso da sociedade do Santos. José Carlos Peres e Orlando Rollo, presidentes antes de Andres Rueda, também foram expulsos por conta de reprovações das contas e acusação de má gestão do clube.
Junto de Rueda, José Carlos de Oliveira, Dagoberto Oliva e Renato Hagopian também foram expulsos do quadro de sócios. Eles fizeram parte do Comitê de Gestão do ex-presidente, e acabaram sofrendo as consequências juntos. Rafael Leal e Thomaz Côrte Real, que chegaram a fazer parte da diretoria, foram absolvidos por deixarem as cadeiras no decorrer de 2023. Contudo, isso não impede que um novo processo seja aberto para a dupla.