A temporada de 2024 foi complicada para o Red Bull Bragantino. Apesar de um início interessante, o segundo semestre trouxe uma sequência de maus resultados que culminaram na eliminação da Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, além da luta intensa contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, escapando apenas na última rodada.
Entre os fatores que contribuíram para a queda de desempenho, o excesso de lesões foi determinante. Ao longo da temporada, o departamento médico do Massa Bruta ficou lotado, comprometendo o rendimento da equipe. Um exemplo emblemático foi a partida contra o Flamengo, pela 24ª rodada do Brasileirão, em que o Bragantino enfrentou um adversário de peso sem oito jogadores disponíveis. Na ocasião, os desfalques incluíram o goleiro Lucão, os zagueiros Pedro Henrique e Léo Realpe, o lateral Juninho Capixaba, os volantes Eric Ramires e Matheus Fernandes, e os atacantes Helinho e Thiago Borbas.

Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
Juninho Capixaba, um dos pilares do time, sofreu uma lesão no joelho que o afastou dos gramados por quase três meses, ausência sentida tanto no setor defensivo quanto ofensivo. Thiago Borbas, vice-artilheiro do Braga em 2024, também foi uma baixa importante. O uruguaio não joga desde o dia 15 de setembro, prejudicando ainda mais o setor ofensivo, já enfraquecido após a saída de Helinho no meio do ano.
Outro momento crítico foi quando os dois principais goleiros da equipe, Cleiton e Lucão, sofreram lesões simultaneamente. Isso obrigou o terceiro goleiro, Fabrício, a assumir a meta em um dos jogos mais importantes da temporada: as oitavas de final da Sul-Americana contra o Corinthians. Fabrício fazia sua estreia pelo clube.

Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
As lesões em sequência limitaram as opções tanto de Pedro Caixinha, como de Fernando Seabra, que por vezes ficaram com um elenco reduzido em momentos chaves da temporada.