Após duas temporadas batendo na trave, Tigre repete padrão de oscilações e vê longos jejuns de vitórias minarem mais uma vez o sonho do acesso
Foto: Francisco Alves/AgifO Novorizontino chega à última rodada da Série B em um cenário já conhecido — mas, desta vez, com ainda menos chances de reagir. Diferentemente das campanhas de 2023 e 2024, quando brigou pelo acesso até o fim, o Tigre receberá o CRB apenas para cumprir tabela. O duelo, inclusive, foi antecipado para sábado, 22 de novembro, às 19h30 (horário de Brasília), já que ambos os clubes não têm mais objetivos na competição.
Mesmo com novo investimento e elenco reformulado, o Aurinegro novamente encontrou dificuldades na hora decisiva. E a explicação passa diretamente por duas sequências negativas que desgastaram a equipe ao longo do campeonato.
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A mais recente delas foi determinante: cinco jogos sem vitória na reta final, com quatro empates seguidos e a derrota para o Goiás no último domingo — resultado que eliminou definitivamente o time da disputa. Até a 33ª rodada, o Novorizontino era o terceiro colocado, com dois pontos de vantagem para o quinto lugar. Desde então, não venceu mais e despencou para a atual sétima posição.
Mas nem essa foi a pior fase da temporada. Entre a 19ª e a 25ª rodada, o Tigre viveu seu momento mais crítico: sete partidas sem vencer, acumulando quatro derrotas e três empates. Foram apenas três pontos conquistados em 21 disputados, o que custou inclusive o cargo do então técnico Umberto Louzer. Nesse período, a equipe saiu de uma confortável terceira colocação — com cinco pontos de frente para o primeiro time fora do G-4 — para o sétimo lugar, quatro pontos atrás do grupo de acesso.
A oscilação, que já havia sido obstáculo nos dois anos anteriores, desta vez surgiu de maneira mais intensa. Em 2023, o time ficou no máximo quatro jogos sem vencer; em 2024, foram três. Nas duas ocasiões, o acesso escapou por apenas um ponto. Agora, a distância para o G-4 ao final da competição tende a ser maior.
No cenário mais otimista, o Novorizontino ainda pode terminar em quinto, repetindo o melhor desempenho da sua história na Série B. No pior, corre o risco de encerrar a campanha na nona colocação.