O Jabaquara vive uma péssima fase no Paulista A4. A equipe na competição somou apenas 8 pontos em 11 jogos. Contudo, essa má fase não é recente, a mais de 60 anos que o Leão da Caneleira não pisa nos gramados por um jogo válido pela elite do Paulistão, sendo que a última vez foi em 1963, contra o Santos sem Pelé.
Ainda que surjam muitas promessas de melhora, o fator financeiro é o maior impeditivo. No ano passado, o presidente do clube, em entrevista ao Tribuna Esporte, falou que via dentro do planejamento da equipe um Jabuca em “outro patamar” e tinha como foco principal sair da última divisão paulista. Bom, de fato, o time não se encontra mais na última, mas isso só aconteceu por conta da criação de uma nova divisão do estadual.
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Não ser rebaixado novamente esse ano, seria tão importante quanto um título. Não voltar ao último patamar e permanecer acesa, ainda que baixa, a chama de uma esperança é crucial para o clube. O Jabaquara é um clube histórico, é um dos 11 membros-fundadores da Federação Paulista de Futebol. Revelou um dos maiores goleiros do futebol brasileiro, bi-campeão do mundo, Gylmar dos Santos Neves; e o Oswaldo Silva, mais conhecido como Baltazar, o Cabecinha de Ouro.
História e importância para o futebol paulista é o que não falta. Ainda que não suba ou vire uma super equipe nas próximas décadas, o Jabuca precisa ser competitivo. Fazer com que a cidade adote o clube, assim como alguns fazem com a Briosa. A tradição, infelizmente, não entra em campo. Por isso, o Leão da Caneleira precisa ser melhor do que vem sendo.