Entre adaptação ao calor e impacto no ritmo competitivo, horário levanta duas leituras possíveis antes da Série A3
Foto: PinterestCom a aproximação da Série A3, o Rio Claro se prepara para uma temporada marcada por uma particularidade inevitável: a obrigatoriedade de mandar seus jogos às 15h no Estádio Schimitão, ainda sem sistema de refletores. A partir dessa condição, surge uma reflexão sobre como o horário pode influenciar o desempenho da equipe ao longo do campeonato, tanto de forma positiva quanto desafiadora.
De um lado, o clube trabalha para transformar o calor em vantagem. A comissão técnica adaptou toda a rotina de treinos ao mesmo horário das partidas, buscando criar no elenco uma familiaridade natural com o ritmo acelerado e o desgaste provocado pela temperatura elevada. Essa adaptação pode fazer diferença ao longo dos 90 minutos, especialmente diante de adversários que não convivem diariamente com o clima local. Foi esse ponto que Vaguinho Santos destacou no TSP Especial – Episódio #50, ao afirmar: “Eu gosto desse horário… para mim está normal jogar às 15h”. Para o treinador, a preparação física específica e o condicionamento ajustado ao ambiente podem transformar o Schimitão em um terreno duro para visitantes.
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Por outro lado, a mesma condição que beneficia o preparo diário pode trazer implicações importantes. Partidas realizadas em dias úteis, sobretudo quartas-feiras às 15h, naturalmente limitam a presença de público, reduzindo o impacto das arquibancadas na atmosfera do jogo. Além disso, o excesso de calor pode exigir rodízio maior, atenção com desgaste acumulado e estratégias que considerem possíveis oscilações no ritmo de jogo. Nesse cenário, o clube precisará equilibrar intensidade com gestão de esforço e profundidade do elenco ao longo de toda a competição.
Entre a possibilidade de explorar o calor como fator de vantagem e a necessidade de superar eventuais dificuldades impostas pelo horário, o Rio Claro inicia a temporada navegando entre duas possibilidades legítimas. O ambiente pode ser aliado ou obstáculo, dependendo da execução e da resposta em campo. Até que o campeonato comece, permanece aberta a pergunta central: como o horário das 15h realmente impactará o caminho do clube? O desenrolar da Série A3 dará a resposta.