O técnico Júnior Rocha destacou a concentração da Ferroviária na vitória por 3 a 2 sobre o Taubaté, nesta quarta-feira (31), na Fonte Luminosa, em Araraquara, pela Série A2 do Campeonato Paulista.
A Locomotiva dominou o primeiro tempo, mas não conseguiu abrir o placar. Assim, todos os cinco gols da partida saíram na etapa final, com a AFE chegando a fazer 3 a 1 antes de sofrer um gol na reta final. O treinador analisou o desempenho da equipe e as dificuldades do confronto.
“O jogo de hoje exigiu coragem, ímpeto, insistência e um alto nível de concentração. Aplicamos tudo o que treinamos, como a pressão na saída de bola e a organização ofensiva. Criamos muitas oportunidades, mas também cometemos erros que precisam ser corrigidos para que não se repitam no mata-mata, que é um campeonato totalmente diferente”, analisou.
Júnior também falou sobre o rótulo de favoritismo da Ferroviária, que disputa a Série A2 após o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.
“No ano passado, por exemplo, quando iniciou a Série C, a Ferroviária era cotada como uma das equipes que brigariam contra o rebaixamento. No entanto, a equipe mudou completamente o panorama ao longo da competição. Esse é o cuidado que temos que ter com a Série A2. O favoritismo é algo que vem de fora, porque internamente sabemos que a competição é extremamente difícil. Os adversários encaram os jogos contra a Ferroviária com um nível de concentração ainda maior”, afirmou.
Com a vitória, a AFE chegou a nove pontos e subiu para a terceira colocação na tabela. O treinador ressaltou a importância de entender a dinâmica do campeonato.
“Precisamos compreender o campeonato o quanto antes, e hoje demos um passo nesse sentido. Competimos muito no primeiro tempo. Quando a equipe baixou um pouco a guarda, fizemos as mudanças necessárias. Temos enfatizado para os atletas que todos são fundamentais e que serão eles que farão a diferença durante os jogos. Hoje, por exemplo, dois gols saíram de jogadores que começaram no banco, como o Ian e o Quirino.
É preciso paciência e humildade para lidar com essa competição tão difícil. Todos os jogos serão assim devido a esse rótulo de favoritismo que nos atribuem. Mas, internamente, mantemos os pés no chão e tomamos muito cuidado para que isso não interfira na nossa performance”, completou.
Na próxima rodada, a Ferroviária enfrenta o Juventus, no sábado (3), às 15h, na Rua Javari, em São Paulo. Júnior Rocha projetou o confronto como difícil, mas que o time está no caminho certo para a classificação ao fim da primeira fase.
“Temos um grupo muito bom aqui. Com toda humildade e franqueza, não me preocupo com relação à escalação. A questão maior é o aspecto anímico. Sabemos que será um jogo muito difícil fora de casa. O adversário terá uma motivação extra por enfrentar a Ferroviária. Precisamos ter consciência de que teremos que competir o dobro do que competimos hoje e encarar cada jogo como uma decisão. O campeonato é curto. Já se passaram cinco rodadas, restam apenas dez. Estamos no caminho certo para buscar nossa classificação.”
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