Clube tentou destinar parte do faturamento ao Regime Centralizado de Execuções, mas percentual foi considerado insuficiente.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIFO Corinthians voltou a enfrentar um revés no campo jurídico após ter rejeitada a proposta apresentada para organizar o pagamento de dívidas no Regime Centralizado de Execuções. O clube tentou destinar 4% do próprio faturamento mensal para o acerto dos valores, mas a Justiça considerou o percentual baixo diante do montante acumulado. As informações são do Globo Esporte.
O juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais estipulou que a contribuição mínima deveria ser de 20% da receita, entendimento que dificulta a implementação imediata do plano corintiano. A decisão afeta diretamente o pacote de cobranças que somam mais de R$ 367 milhões dentro do regime centralizado, além de influenciar a forma como o clube pretende lidar com credores nos próximos meses.
Apesar da negativa, o magistrado suspendeu temporariamente as execuções em andamento, dando ao Corinthians 60 dias para reorganizar sua estratégia financeira. Nesse período, o clube poderá optar por aceitar as condições impostas pela Justiça ou partir para negociações individuais com cada credor — alternativa considerada mais complexa e demorada.
O episódio expõe novamente o cenário sensível em que o Corinthians está inserido. Endividado e pressionado por demandas externas, o clube precisa encontrar soluções que equilibrem fluxo de caixa, obrigações legais e capacidade de execução. O desfecho dos próximos passos será determinante para estabilizar ou ampliar as dificuldades financeiras enfrentadas pela atual gestão.
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