O Juventus deu um passo importante no debate sobre o futuro do clube. Em reunião realizada no último sábado, 14, a diretoria apresentou a sócios e conselheiros três propostas para a transformação da instituição em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O projeto que mais chamou a atenção foi o da gestora REAG Capital, em parceria com a Contea Capital, que prevê um aporte de R$ 500 milhões e a meta de levar o time da Mooca à elite do futebol paulista até 2027.
Proposta inclui reforma da Javari
Além do investimento no departamento de futebol, o plano também contempla a reforma do estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari, tradicional casa do clube. O grupo de investidores promete modernizar a estrutura física e administrativa do Juventus, com foco em reestruturação financeira, valorização das categorias de base e retorno à competitividade no cenário estadual.
Histórico com a Portuguesa
A REAG Capital já esteve envolvida em uma articulação no futebol paulista. Em 2019, uma chapa de oposição da Portuguesa, a Revolusa, liderada por Fernando Tomé, apresentou um acordo com o fundo de investimentos como trunfo eleitoral. O plano previa aportes financeiros e apoio na gestão jurídica e fiscal do clube do Canindé, mas a proposta acabou não se concretizando, já que a chapa não venceu a eleição.
Decisão em análise pela diretoria
Desta vez, no entanto, o cenário é diferente. A atual diretoria do Juventus, comandada pelo presidente Tadeu Deradeli e pelo Conselho Deliberativo, recebeu formalmente a proposta e, a partir disso, analisa os termos apresentados. Assim, a avaliação interna vai definir se o clube seguirá com a transformação em SAF e, principalmente, se aceitará o projeto da REAG e da Contea como base para essa mudança.
Por enquanto, ainda não há um prazo estabelecido para a decisão final. Mesmo assim, a possibilidade de reestruturação e modernização já anima parte da torcida grená, que, diante do contexto atual, enxerga na SAF uma oportunidade concreta de retomada esportiva e administrativa.