Lateral do acesso do São Bernardo dá detalhes ao Exclusiva TSP

Aos 30 anos, Rodrigo Ferreira já acumula experiência por grandes clubes e três acessos de brasileirão em seuqûência

Por: André Victor Lima e Silva
7 horas atrás em 7 de novembro de 2025
Crédito: Anderson Romão/Ag. Paulistão



Em entrevista ao quadro Exclusiva TSP, no nosso canal no YouTube, conversamos com Rodrigo Ferreira, lateral-direito do São Bernardo e peça do acesso da Série C para a Série B. No episódio 103, ele relatou a sequência de promoções na carreira, a pressão em clubes grandes e os bastidores da recuperação de uma lesão que o tirou por semanas dos gramados.





Três acessos em quatro anos







Além do São Bernardo, também conquistou dois acessos por Grêmio e Santos em 2023 e 2024.






“Nos últimos quatro anos, são três acessos. São experiências muito boas e de maneiras diferentes. Em clube grande, você tem obrigação de vencer todos os jogos, tem que subir, tem aquela pressão, que é boa. Mas nada se compara ao primeiro acesso no ABC Paulista. O São Bernardo tem uma estrutura muito boa, com condições boas, e já vinha buscando esse acesso nos últimos dois, três anos. A gente se preparou para esse momento e vai se preparar para o ano que vem, para estar mais uma vez no cenário nacional.”






Rodrigo atuou em 21 jogos pelo Santos na Série B de 2024. Foto: Crédito: Raul Baretta/Santos FC




Lesão, volta e papel no grupo





Rodrigo teve uma temporada instável, com duas lesões que o impediram de ter sequência. No entanto, não se abalou e conquistou a vaga novamente na reta final da Série C.






“Infelizmente, tive uma lesão grave no reto femoral, ali na primeira parte do campeonato, que me deixou dois meses e meio longe dos campos. Perdi praticamente toda a primeira fase, não consegui ter sequência. Mas ajudei de outras maneiras dentro do clube, no dia a dia e nos jogos, participando de tudo que eu podia da forma como eu conseguia. Consegui me recuperar, voltei e joguei três ou quatro partidas em sequência. Depois me lesionei de novo. Teoricamente, não foi um segundo semestre muito bom, mas o nosso objetivo era subir. Eu me sinto peça muito importante nesse acesso, mesmo sem ter sequência. O lateral que mais jogou durante o campeonato fez uma excelente temporada e eu não ia pensar na individualidade. Você precisa separar a individualidade do coletivo, porque se o coletivo vai muito bem, o individual aparece. Foi o que aconteceu durante toda a temporada.”