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Leila rebate Flamengo sobre proibição de gramados sintéticos

O clube carioca propôs a CBF a padronização dos gramados brasileiros

Por: Alan Favaron
12 horas atrás em 9 de dezembro de 2025
Foto: Reprodução/Instagram

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, rebateu à proposta do Flamengo, que pede à CBF uma padronização dos gramados brasileiro e entre as reivindicações, o fim dos pisos sintéticos. A sugestão Rubro-Negra foi realizada junto a entidade máxima do futebol nacional.

Assim, Leila, mostrou sua insatisfação com o assunto e se posicionou sobre a atitude do time carioca. A dirigente afirmou que a discussão em relação aos gramados no Brasil é pautada pelo clubismo.

“Antes de mais nada, eu fico contente que a atual gestão do Flamengo demonstre, enfim, algum interesse em contribuir com a melhora do futebol brasileiro. Durante este ano, eu participei de vários debates com presidentes de outros grandes clubes, nos âmbitos da CBF e da LIBRA, e o Flamengo sempre se omitiu. Portanto, é até louvável que o Flamengo apresente uma proposta supostamente em benefício do futebol brasileiro, e não somente em benefício dele próprio”, iniciou a mandatária alviverde.

“Em relação a essa discussão sobre a qualidade dos gramados do Brasil, infelizmente, é algo que vem sendo pautado pelo clubismo. O fato é que não há qualquer evidência científica de que os campos sintéticos ofereçam maior risco de lesão aos atletas. Inclusive, desde que implementou o gramado artificial no Allianz Parque, em 2020, o Palmeiras é um dos clubes da Série A com menor número de jogadores lesionados. Portanto, as alegações feitas pela atual gestão do Flamengo não passam de fake news”, complementou Leila Pereira.

“Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser. O Palmeiras tem estádio próprio e optou por colocar um gramado artificial. Eu também tenho um estádio, a Arena Crefisa Barueri, e decidi pela implementação do piso sintético. O mais importante é respeitarmos as regras da FIFA e a integridade física dos atletas, sem clubismo e sem fake news”, finalizou a presidente do Verdão.