Leila responde Bap, presidente do Flamengo, e defende Palmeiras

O embate entre Leila Pereira e Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Conselho de Administração do Flamengo, ganhou novo capítulo nesta quarta-feira, 08. A presidente do Palmeiras reagiu às declarações do cartola rubro-negro feitas durante uma reunião do Conselho Deliberativo do clube carioca, na última terça, 07.

Na ocasião, Bap respondeu a uma fala anterior de Leila, que havia comparado a postura do Flamengo nas negociações da Libra a um “negacionismo”. Alguns torcedores, inclusive, foram chamado de “terraflamistas” pela presidente por colocarem o clube acima de todos os demais.

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“Tenho uma agenda clara”, diz Leila

Leila rebateu as críticas e reafirmou sua postura no futebol. Ela afirmou que mantém uma “agenda clara”, voltada à defesa dos interesses do Palmeiras e ao fortalecimento equilibrado do futebol brasileiro.

“O presidente Bap tem razão quando diz que eu tenho uma agenda muito clara. Todos sabem que defendo os interesses do Palmeiras sem tentar sufocar os adversários, que trabalho pelo desenvolvimento do futebol nacional e que cumpro todos os compromissos firmados pelo clube, inclusive os de gestões anteriores”, afirmou a dirigente.

Ironia sobre Vasco e Netflix

O dirigente do Flamengo também havia provocado Leila ao mencionar o empréstimo feito pela Crefisa à SAF do Vasco. A presidente do Palmeiras negou qualquer envolvimento em eventual compra do clube e respondeu com ironia, citando uma antiga declaração de Bap, quando ele era executivo da Sky.

“Quanto ao boato de que eu estaria comprando o Vasco, o presidente Bap pode ficar tranquilo. Eu não estou comprando o Vasco. Nem o Vasco, nem a Netflix”, disse Leila.

Entenda o impasse

A relação entre as diretorias de Palmeiras e Flamengo azedou após o clube carioca conseguir uma liminar na Justiça do Rio de Janeiro bloqueando o repasse de R$ 77 milhões destinados aos times que integram a Libra, associação que busca organizar uma liga nacional.

O bloqueio atingiu clubes como Palmeiras, São Paulo, Santos, RB Bragantino, Atlético-MG, Bahia, Grêmio e outros, causando insatisfação generalizada entre os participantes do grupo.

Encerrando sua resposta, Leila defendeu um ambiente mais colaborativo no futebol brasileiro e criticou o comportamento do Flamengo, dizendo que o clube “não pode agir como se fosse dono do futebol nacional”.