Atacante sofreu estiramento no joelho e ficará fora de quatro a oito semanas, segundo o departamento médico do clube
O coordenador do departamento médico do Botafogo-SP, Rodrigo Brochetto, explicou que a lesão sofrida por Léo Gamalho poderia ter tido consequências mais sérias se o atacante não tivesse conseguido reagir rapidamente no lance contra o Vila Nova. O jogador sofreu uma queda do volante João Vieira sobre o joelho esquerdo, mas o reflexo o ajudou a evitar um problema maior.
Brochetto lembrou de episódio semelhante em outubro de 2024, quando o meia-atacante Felipinho teve o joelho esquerdo atingido em jogada parecida contra o Operário-PR, pela Série B. Na ocasião, o jogador precisou passar por cirurgia após romper o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento colateral medial.
No caso de Gamalho, os exames realizados logo após a partida revelaram um estiramento de grau dois no ligamento colateral medial, sem ruptura. O atacante não precisará de cirurgia e já iniciou o tratamento com fisioterapia, mas deve ficar afastado dos gramados por um período entre quatro e oito semanas.
— Foi um lance muito parecido com o do Felipinho, no ano passado, mas o Léo, por reflexo, consegue tirar o pé do chão. Isso fez com que a energia do trauma não ficasse só no joelho e se dissipasse no gramado — explicou Brochetto.
Artilheiro do Botafogo-SP na temporada, com dois gols em quatro jogos, Gamalho será desfalque para Allan Aal. Sem ele, as principais opções para o comando de ataque são Ronie Carrillo, que entrou bem contra o Vila Nova e marcou um gol de pênalti, e Guilherme Queiroz.