Luis Zubeldía fez sua estreia pelo São Paulo com uma vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona SC, no Equador, pela terceira rodada da Conmebol Libertadores. Após a partida, o treinador falou sobre a atuação do Tricolor na conquista dos três pontos que aproximam o time da classificação para a próxima fase da competição.
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“Resumindo o que fez o São Paulo: esse mix de ter a bola e atacar os espaços com presença de área foi o mais importante. Teve momentos em que o Barcelona empurrou, pois é uma equipe grande, com muita torcida no estádio. Na Copa Libertadores é normal que o São Paulo sofra um pouquinho. Mas, em geral, gostei do time e senti que estavam cômodos para jogar”, declarou Zubeldía.
O treinador surpreendeu com a escalação de um quarteto ofensivo com Ferreirinha, André Silva, Luciano e Calleri. Foi a primeira vez que André Silva atuou na ponta-direita.
“Basicamente, os jogadores foram muito bem neste sistema com quatro defensores, dois volantes, três jogadores mais avançados e um atacante. Mudei um pouco a característica e deixei de jogar com um extremo pela direita: colocamos um atacante (André Silva) que pela primeira vez jogou de ponta. Previ que ele poderia render. Ele se comprometeu e sabia que, com Calleri e Luciano pelo centro, poderíamos cruzar na área e seria complicado para o Barcelona. São jogadores de área, que sentem o gol. Fizemos um bom trabalho”, considerou o argentino.
Em sua segunda passagem pela LDU, Zubeldía enfrentou o Barcelona SC mas não chegou a conquistar uma vitória contra o rival. O argentino revelou que, mesmo saindo sem o triunfo nas outras ocasiões, a partida desta quinta-feira foi parecida. No entanto, os atacantes tricolores souberam aproveitar as oportunidades criadas.
“Nos dois anos que estive na LDU, das duas partidas que joguei aqui contra o Barcelona, uma empatamos e outra perdemos. Mas as partidas foram muito parecidas com a de hoje. Às vezes, temos ocasiões de gol e por falta de eficácia ou por não poder concretizar, pode sair sem nada ou pode empatar. Assim é o futebol. Hoje, tivemos a bola e, depois, a eficácia. Quando você tem três atacantes, eu particularmente tenho a sensação de que o gol está perto. É preciso paciência, trabalhar e equilíbrio. Buscar amplitude, um passe entrelinhas para chegar ao gol. Eu sabia que o Calleri ficaria perto de gol, ou teria oportunidade com bola parada, em alguma situação dessas, o mesmo com Luciano, com André e também com o Ferreirinha. São jogadores que sentem o gol.”
O treinador também falou sobre sua intensidade à beira do campo na hora de se comunicar com os jogadores.
“Para mim o futebol é uma maneira de viver. O futebol é uma parte da minha vida, eles se mesclam. Não faço distinção entre minha família e o futebol. Então quando sinto que tenho algo a dizer, eu falo. O futebol se sente”, declarou.
O próximo jogo do São Paulo de Zubeldía acontece na segunda-feira (29). Pelo Brasileirão, o Tricolor recebe o rival Palmeiras no Morumbis, às 20h.
“Tem coisas para melhorar, são jogadores jovens. Mas é um passo importante. Vamos seguir crescendo nessa Libertadores”