Técnico Marcelo Fernandes celebra início positivo e lamenta confusões nas arquibancadas.
A Ponte Preta começou o quadrangular final da Série C com um resultado de peso. No dérbi 211, disputado neste sábado, 6 de setembro, no Brinco de Ouro, a Macaca venceu o Guarani por 1 a 0, com gol de Jonas Toró, e deu o primeiro passo em busca do acesso à Série B. Logo após a partida, o técnico Marcelo Fernandes conversou com a imprensa e destacou a importância do triunfo, mas fez questão de dividir os méritos com os jogadores.
— Independente de tabu, o importante foi a vitória e sair na frente no quadrangular. A gente sabia que a torcida iria empurrar o time e conseguimos um resultado importante. Poucas vezes deixamos o Guarani atacar. Foi um jogo tático muito bom e conseguimos a vitória — disse.
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Marcelo também ressaltou a entrega do grupo, afirmando que o ambiente dentro do clube favorece a mobilização.
— Não tem como não mobilizar. Você está jogando em um clube como a Ponte, lutando para subir de divisão e representando uma camisa tão importante. Pode existir o problema que for, mas esses jogadores são sujeitos homens e se dedicaram dentro de campo. É um grupo muito profissional. Não precisei mobilizar porque eles entregaram desde o primeiro minuto.
Questionado sobre o reencontro com o ex-clube, o treinador evitou polêmicas.
— O Guarani conseguiu vitórias importantes depois da minha saída e se classificou, mas o nosso foco era a Ponte. Eu sou profissional. Eu não fico entrando em rivalidade. Eu respeito muito o outro lado, dei meu melhor na minha passagem e agora estou muito feliz na Ponte Preta. Me sinto realizado de estar aqui em Campinas e quero agradecer a dedicação de cada atleta por tudo que eles estão fazendo para fazer acontecer esse acesso na Ponte.
Marcelo ainda comentou sobre a atuação de Jeh, que teve gol anulado e perdeu chances claras de ampliar o placar.
— O Jeh é um jogador que vem melhorando. A gente teve uma conversa muito séria e ele fez uma semana de trabalho muito boa. Ele batalhou, se dedicou e foi até o limite. Criou oportunidades e deu tudo certo.
O treinador, porém, não deixou de lamentar os episódios de violência que marcaram o clássico, quando o confronto entre torcedores e a Polícia Militar interrompeu a partida por cerca de oito minutos.
— Eu fiquei tão triste de ver essas cenas hoje. A gente sabe que tem crianças, senhores e muita gente que não quer confusão. O estádio estava lotado e a gente fica triste quando vê uma cena assim. Eu não desejo para ninguém. Foi algo para se esquecer. Fico triste demais. Espero que todos os machucados estejam bem.
Embalada pelo triunfo, a Ponte volta a campo no próximo domingo, 14 de setembro, diante do Brusque, no Moisés Lucarelli.
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