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Marcos Leonardo e staff estudam rescindir com Al Hilal

O centroavante pode acionar a Fifa para deixar o Al Hilal e seguir livre no mercado após frustrada tentativa de acerto com o São Paulo

Por: Pedro César Lélis
4 dias atrás em 4 de setembro de 2025
Reprodução


Depois de passar a última terça-feira, 02 à espera de um acordo para reforçar o São Paulo por empréstimo de quatro meses, Marcos Leonardo agora avalia outro caminho. O atacante e seus representantes trabalham nos bastidores a possibilidade de buscar rescisão por justa causa com o Al Hilal, segundo apurou a ESPN.



Estratégia jurídica


A defesa do jogador baseia-se em interpretações dos regulamentos da Fifa. A tese sustenta que, caso não seja inscrito na Saudi Pro League, o atleta, especialmente um jovem estrangeiro, pode alegar que está sendo impedido de exercer sua principal função profissional. Isso abriria espaço para uma rescisão unilateral.


O tema é tratado com cautela, já que envolve um embate jurídico pesado com o clube saudita. Desde o fim de semana, a equipe de advogados de Marcos Leonardo estuda a melhor forma de agir. Enquanto isso, o atacante, que já voltou a Riade, segue treinando normalmente sob o comando de Simone Inzaghi.



Frustração no São Paulo


Com permissão do Al Hilal, Marcos Leonardo esteve em São Paulo nos últimos dias, pronto para assinar com o Tricolor até dezembro. Ele chegou a recusar outras propostas, inclusive de clubes brasileiros, decidido a reforçar o time comandado por Hernán Crespo.


No entanto, a negociação não avançou. No último dia da janela, o Al Hilal exigiu uma taxa de cerca de R$ 12 milhões pelo empréstimo. O São Paulo se dispôs a pagar apenas parte desse valor, e o negócio acabou travado.



Possíveis caminhos


Se conseguir a rescisão por justa causa, Marcos Leonardo ficaria livre para assinar com qualquer clube, inclusive no Brasil, mesmo após o fechamento da janela. A Fifa permite inscrições fora do prazo em casos de rompimento contratual por esse motivo.




Além disso, o atacante teria direito a receber praticamente todo o valor restante de seu contrato com o Al Hilal, o que equivale a quase 20 milhões de euros (R$ 127 milhões) pelas quatro temporadas que ainda restam.


Já os sauditas podem tentar encaminhar o jogador para outro clube da própria Arábia Saudita ou para mercados ainda abertos, como Qatar, Rússia e Turquia, sempre dependendo da aceitação do atleta.