Marcos Vinícius vive primeira Copinha no comando do XV

A Copinha de 2026 representa um marco na trajetória de Marcos Vinícius. Ídolo do XV de Piracicaba como jogador e agora treinador do Sub-20, ele vive pela primeira vez a competição mais tradicional das categorias de base como técnico efetivo. Na edição anterior, esteve presente como auxiliar. Agora, o cenário é outro, e a responsabilidade também.

“Estamos bem ansiosos, né? É natural. Para mim é a minha primeira Copinha como treinador efetivo. Fiz a Copinha passada como auxiliar, essa já como treinador”, afirmou. A ansiedade, segundo ele, é compartilhada com os atletas e faz parte do processo de amadurecimento dentro da base.

O calendário de fim de ano, normalmente associado a festas e descanso, passa a ter outro significado para quem trabalha diretamente com a formação de atletas. Marcos não esconde que Natal e Réveillon ficam em segundo plano. “Acredito que a gente vai perder. Vai estar focado mais na competição do que próprio em família e se divertir. Mas faz parte do processo”, disse, reforçando o peso da Copinha no planejamento anual do clube.

Para o treinador, a competição não é apenas um torneio. É vitrine, pressão, aprendizado e oportunidade. Ele reconhece que o “frio na barriga” é maior e que os estádios cheios alteram completamente o ambiente. Ainda assim, afirma que o elenco chega preparado, sustentado por um longo período de trabalho contínuo. “A gente já está aqui praticamente há quase 200 dias de trabalho”, destacou.